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Sem acordo, novela do laptop popular é suspensa
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da Folha Online
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O pregão para a compra dos laptops de baixo custo continua suspenso. Na quarta, a suspensão ocorreu porque o governo considerou o menor valor oferecido "muito superior ao orçado". O lance do grupo Positivo foi o menor, de R$ 654 (cerca de US$ 360).
Sem acordo, o pregão foi suspenso --deveria ter sido retomado ontem, pela manhã, o que não ocorreu. O MEC (Ministério da Educação) não quis se manifestar sobre o caso.
O governo federal tentaria, ontem, baixar o valor do laptop, que até agora deverá ser fabricado no Brasil pela empresa Positivo Informática. Ontem, o preço mínimo, ofertado pelo grupo Positivo, foi de R$ 654, cerca de US$ 360, muito mais do do que pretendia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.
Se mantido o valor individual de R$ 654, o governo vai gastar R$ 98,1 milhões com a compra dos 150 mil laptops. Depois de fechados os lances, ontem por volta das 12h, o governo passou à negociação com a Positivo, com o intuito de baixar o valor.
Líder nacional na venda de computadores, a Positivo também tem a segunda maior fatia do mercado na América Latina (6,8%, atrás da HP, que tem fatia no mercado de 15,2%), apesar de vender apenas no Brasil. Os dados são do instituto Gartner, referência mundial no mercado de tecnologia.
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