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Midem aposta no mercado da música na internet e nos celulares
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da Efe, em Cannes
A 42ª edição do Midem (Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical), realizada em Cannes (França), tem claramente como foco o mercado da música na internet e na telefonia celular.
O futuro da indústria musical, preocupada com a forte queda das vendas de CDs nos últimos anos, está na revolução digital, segundo a maioria dos participantes do Midem.
Também há um consenso em afirmar que o setor musical passa por um momento de transição e tem uma oportunidade histórica de controlar o negócio na internet e na telefonia celular, com a criação de novos modelos econômicos que trarão benefícios a todos.
A vanguarda no mercado é representada pela Apple, com a loja iTunes, no qual se pode baixar música em troca de uma taxa. No entanto, o modelo poderá ser superado em breve por outras formas debatidas no evento.
O objetivo é "deter o vazamento em massa das obras musicais e culturais em geral na internet", disse a ministra de Cultura francesa, Christine Albanel, presente no Midem, a maior feira musical em nível mundial.
Os produtores esperam que o mercado se dinamize pela via digital e compense a perda de terreno do suporte físico observada nos últimos anos.
Na França, Albanel apresentará nos próximos meses um projeto de lei para lutar contra a pirataria na internet e que espera que seja aprovado antes do meio do ano, que prevê a instalação de radares automáticos para vigiar as vias digitais.
Os internautas pegos em flagrante receberão primeiro uma advertência por e-mail e depois por carta certificada, caso reincidam. Se persistirem, terão a conexão com a internet cortada, primeiro por dez dias e depois por vários meses.
O problema é que os gênios da informática já se prontificaram para criar mecanismos para burlar os radares, como o caso do sueco The Pirate Bay, que anunciou que seu sistema entrará em funcionamento em poucos meses.
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