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06/07/2000 - 12h54

Internet não será ilha libertária, diz economista

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GILSON SCHWARTZ,
especial para a Folha Online, de Buenos Aires

A regulação direta do governo e a auto-regulação na Internet serão cada vez mais importantes, especialmente a partir da convergência entre IP e TV.

Essa é a opinião de Eli Noam, economista e diretor do Instituto de Teleinformação da Universidade de Columbia, de Nova York.

Ele fez a palestra de abertura do workshop "Competição e Estratégias Regulatórias para as Comunicações em Países Latino-Americanos", organizado pelo Celaet (Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Economia das Telecomunicações), realizado na embaixada do Brasil em Buenos Aires.

O patrocínio do evento é do CPQd (Centro de Pesquisas em Telecomunicações de Campinas), que pertencia ao Sistema Telebrás.

Noam sugere que se abandone o modismo da Internet, passando a enfrentar com mais racionalidade as questões políticas que a rede coloca.

O maior mito, na sua opinião, é o de que a Internet não pode ser regulada ou de que "um bit é um bit", visão defendida pelo MIT (Massachussets Institute of Technology).

"As comunicações não dependem apenas de bits e sinais, mas de pessoas e instituições", afirmou Noam.

Cada sociedade irá condicionar a forma do seu ciberespaço. A regulação não é uma questão de burocratas em busca de mais poder e sim de resposta a demandas da própria sociedade, segundo Noam.

Leia a cobertura completa da 13ª Conferência Bienal da Sociedade Internacional de Telecomunicações:
  • Regulação da Internet é inevitável, diz economista
  • UIT alerta para baixa penetração da Internet na América Latina
  • Varian, da Universidade da Califórnia, admite novos temas na economia da informação
  • Internet móvel define nova convergência
  • Modelo japonês de telefonia privilegia mercado interno
  • Mercado de ASPs busca modelo de preços
  • China tem visão estratégica das telecomuncações
  • Para Ernst & Young, setor de telecom é um anacronismo
  • Indicadores tradicionais não alcançam comércio eletrônico
  • Alianças e fusões dependem de contexto nacional
  • Portugal propõe nova rede de conhecimento
  • Redes públicas enfrentam ameaças de extinção
  • Internet de alta velocidade imporá novo modelo a provedores
  • Conceito ressalta dilema da privacidade nas telecomunicações
  • Acesso universal à telefonia preocupa especialistas
  • Nova economia exige "abordagens híbridas"
  • "Soft law" corre atrás das novas tecnologias
  • Nova economia européia depende de convergência legal
  • Privatização da Telebrás foi chance perdida na América Latina, diz pesquisador
  • Internet cria novo canal para exportações de países ricos

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