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07/07/2008 - 09h18

Ordem judicial contra YouTube gera temores por privacidade

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da Reuters, em Nova York e San Francisco

A ordem dada por um juiz dos Estados Unidos para que o Google entregue à Viacom dados dos usuários do YouTube gerou críticas dos defensores da privacidade, em um processo decisivo sobre a pirataria de vídeos na internet.

A Viacom, proprietária de redes de televisão como MTV ou Comedy Central, e dos estúdios de televisão Paramount, solicitou a informação como parte do processo de US$ 1 bilhão por violação de direitos autorais que apresentou contra o YouTube e seu proprietário, o Google .

O juiz ordenou na terça-feira que o Google entregue como prova uma base de dados que inclui nomes de usuários do YouTube, que vídeos foram vistos e os endereços de Internet dos computadores.

Ativistas da fundação Electronic Frontier afirmam que a ordem 'ameaça expor informações profundamente particulares' e viola uma lei federal de 1988.

A Viacom diz que precisa dos dados para demonstrar formas de pirataria em vídeo que são a base de seu processo contra o YouTube. A empresa afirma não ter interesse de identificar os usuários individuais.

'Qualquer informação que nós ou nossos assessores obtenham será usada exclusivamente como prova em nosso caso contra o YouTube e o Google, que será direcionado de acordo com uma ordem judicial de proteção e de forma confidencial', afirmou a empresa.

A Viacom lidera uma cruzada dos meios audiovisuais tradicionais contra o Google e seu portal YouTube. A empresa afirma que o Google é responsável pelo comportamento dos internautas que colocam no YouTube vídeos de programas de televisão, séries e videoclipes produzidos pelo grupo e protegidos pelos direitos autorais.

 

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