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26/02/2001 - 14h42

Começa julgamento da apelação do caso Microsoft

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da France Presse, em Washington

Começou hoje em Washington o julgamento da apelação do caso Microsoft, que deve ser encerrado amanhã, no final do dia. Os advogados da empresa alegam que a Microsoft sempre agiu legalmente na promoção de seus produtos e não procurou derrubar a concorrência.

A empresa está apelando contra a determinação da Justiça que decidiu pela divisão em duas novas companhias. A sentença foi anunciada pela Justiça em junho do ano passado, como decisão de um processo no qual era acusada por prática de monopólio.

A Microsoft (famosa pelo sistema operacional Windows e pelo programa de navegação Internet Explorer) recorreu da decisão judicial de divisão da empresa no dia 29 de janeiro.

O software Windows, com suas diferentes versões, equipa 90% dos computadores do mundo e é responsável pelo maior parte do lucro da empresa.

Fundada em 1975 por Bill Gates e Paul Allen, a Microsoft lançou-se em 1980 no mundo da informática ao convencer a IBM a adotar seu sistema operacional MS-DOS, que assegurou as funcões básicas do primeiro micro.

O êxito do PC da IBM levou à imposição do sistema MS-DOS como padrão da indústria, com o qual foram equipados rapidamente mais de 80% dos computadores do mundo.

Hoje, o grupo, cuja sede fica em Redmond (Washington), emprega cerca de 35.000 pessoas em 60 países em todo o mundo.

Bill Gates, que delegou há um ano a direção da Microsoft a Steve Ballmer, é considerado o homem mais rico do mundo, com uma fortuna pessoal avaliada em cerca de US$ 100 bilhões.

O grupo fechou o último exercício fiscal anual em junho de 2000, com uma cifra de negócios próxima a US$ 23 bilhões, contra cerca de US$20 bilhões no exercício de 1999.

O lucro foi calculado em US$ 11 bilhões em 12 meses, contra US$ 10 bilhões no exercício anterior, enquanto que o lucro líquido chegou a US$ 9,4 bilhões contra US$ 7,8 bilhões.

A queda dos valores das empresas de alta tecnologia na Bolsa reduziu, no entanto, para a metade sua capitalização acionária, que caiu de US$ 620 bilhões no final de 1999 para US$ 300 bilhões atualmente.

A Microsoft perdeu o primeiro lugar mundial para a General Electric, o conglomerado industrial americano, com capitalização de US$ 468 bilhões na bolsa de valores.
 

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