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28/03/2001
-
11h17
da Reuters, em São Francisco (EUA)
Por mais de um ano, Stephen Banko foi um ávido usuário do Napster, chegando a compartilhar mais de 500 músicas com os cerca de 60 milhões de usuários do serviço da empresa.
Mas desde que uma decisão judicial proferida há duas semanas forçou a companhia a bloquear a entrada de músicas com direitos autorais protegidos em seus sistemas, o consultor de computadores de 25 anos (assim como a maioria de seus amigos) deixou de usar o programa da Napster e partiu para outras alternativas.
"É um pouco desajeitado", disse Banko sobre o software gratuito BearShare (www.bearshare.com) que já atraiu mais de um milhão de usuários, a maioria deles depois da derrubada da Napster.
Apesar de toda a polêmica liderada pelo processo da Riaa (associação das gravadoras norte-americanas) contra a Napster, a troca de músicas digitais pela internet está longe de terminar.
Para se ter um só exemplo, a lista de 500 mil músicas entregue pela Riaa para a Napster bloqueá-las em seus sistemas, não está sendo muito eficiente pois a empresa não está conseguindo fazer a filtragem da relação. Um dos motivos está na simples troca da ordem das letras que compõem os nomes dos arquivos das músicas protegidas que constam da relação.
A associação deve encaminhar uma reclamação em um tribunal distrital de São Francisco por causa da incapacidade da Napster em bloquear as canções.
No vácuo do Napster surgem vários outros serviços. "Existe um monte de gente que está pensando em alternativas", disse Mark Gorton, executivo-chefe da Limewire (www.limewire.com), outro serviço que está passando por um rápido crescimento.
Apesar do índice de uso ter caído em 25%, na semana passada uma média de 1,13 milhão de usuários, a qualquer instante, acessou os serviços da empresa, disse a companhia de medição Webnoise.
Uma razão para os números está na facilidade de uso do programa da Napster. Outra está na alteração do nomes dos arquivos das músicas trocadas pelos usuários.
Além dos clones do Napster, os fãs de música digital estão optando por serviços que existiam antes da popularização da web, como as salas de bate-papo IRC e servidores FTP, para transferência de arquivos. Tem gente que usa até e-mails e comunicadores instantâneos para trocar músicas.
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Uso do Napster cai, mas troca de músicas na internet continua
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Por mais de um ano, Stephen Banko foi um ávido usuário do Napster, chegando a compartilhar mais de 500 músicas com os cerca de 60 milhões de usuários do serviço da empresa.
Mas desde que uma decisão judicial proferida há duas semanas forçou a companhia a bloquear a entrada de músicas com direitos autorais protegidos em seus sistemas, o consultor de computadores de 25 anos (assim como a maioria de seus amigos) deixou de usar o programa da Napster e partiu para outras alternativas.
"É um pouco desajeitado", disse Banko sobre o software gratuito BearShare (www.bearshare.com) que já atraiu mais de um milhão de usuários, a maioria deles depois da derrubada da Napster.
Apesar de toda a polêmica liderada pelo processo da Riaa (associação das gravadoras norte-americanas) contra a Napster, a troca de músicas digitais pela internet está longe de terminar.
Para se ter um só exemplo, a lista de 500 mil músicas entregue pela Riaa para a Napster bloqueá-las em seus sistemas, não está sendo muito eficiente pois a empresa não está conseguindo fazer a filtragem da relação. Um dos motivos está na simples troca da ordem das letras que compõem os nomes dos arquivos das músicas protegidas que constam da relação.
A associação deve encaminhar uma reclamação em um tribunal distrital de São Francisco por causa da incapacidade da Napster em bloquear as canções.
No vácuo do Napster surgem vários outros serviços. "Existe um monte de gente que está pensando em alternativas", disse Mark Gorton, executivo-chefe da Limewire (www.limewire.com), outro serviço que está passando por um rápido crescimento.
Apesar do índice de uso ter caído em 25%, na semana passada uma média de 1,13 milhão de usuários, a qualquer instante, acessou os serviços da empresa, disse a companhia de medição Webnoise.
Uma razão para os números está na facilidade de uso do programa da Napster. Outra está na alteração do nomes dos arquivos das músicas trocadas pelos usuários.
Além dos clones do Napster, os fãs de música digital estão optando por serviços que existiam antes da popularização da web, como as salas de bate-papo IRC e servidores FTP, para transferência de arquivos. Tem gente que usa até e-mails e comunicadores instantâneos para trocar músicas.
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