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14/07/2000 - 11h26

EUA se preocupam com Internet na arrecadação de impostos

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da Reuters, em Washington

A alta projetada para as vendas online não ameaça governos municipais e estaduais nos Estados Unidos com um declínio imediato na arrecadação de impostos, afirmou a agência de avaliação financeira de Wall Street Standard & Poors na quinta-feira (13).

Mas um grupo de lobistas sobre as questões relativas a dívidas municipais afirma que poucas agências de avaliação ou outros participantes do mercado examinaram o assunto com profundidade. Para eles, o comércio na Internet pode criar problemas muito mais sérios para o Estado do que se supõe.

O analista David Hitchcock afirmou que as vendas na supervia da informação, difíceis de serem tributadas pelo Estado, estão em progressão para tentar alcançar as vendas feitas de forma mais tradicional.

Além disso, afirma ele, muitos Estados estão baixando impostos graças à expectativa de uma ótima arrecadação na economia em crescimento.

Mas, se os tradicionais vendedores de livros, música, serviços financeiros e outros produtos vendidos na Internet sentirem que suas margens de lucro estão cada vez menores devido à competição online, começarão a fazer lobby para o corte de impostos estaduais e municipais.

O crescimento do varejo online já preocupa muitos Estados e cidades que dependem da arrecadação dos impostos para sustentar de escolas a ambulâncias.

Eles temem que as lojas de Internet só precisem recolher impostos se tiverem um depósito ou uma loja física na jurisdição.

"Eu não ficaria muito preocupado sobre o curto prazo. A questão é: isso vai provocar impacto no orçamento geral se ocorrer um clamor significante pedindo o corte de impostos? Ainda não estamos vendo esse cenário... mas eu apontaria para essas áreas para encontrar os primeiros sinais de preocupação", diz Hitchcock.

Ele afirmou que são muito incertas as estimativas sobre as vendas na Internet, que representariam apenas 0,6% do comércio total e têm projeção de crescimento para 5% a 7%. "Se o comércio na Internet decolar, nós vamos mudar nossos critérios? Acho que precisamos pensar sobre isso agora", disse.

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