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18/04/2001
-
04h58
da Folha de S.Paulo
A estrutura do Aibo, formada por pequenos motores e um mecanismo interno que o mantém equilibrado, é suficientemente complexa para que ele possa participar de campeonatos de futebol para robôs sem se atrapalhar.
Uma das competições mais importantes é a Robocup (www.ro bocup.org), que reúne times de várias categorias de autômatos. Entre elas, a dos robôs Aibo.
"O cão é o mesmo das versões comerciais. A diferença é que reprogramamos seu cartão de memória para que ele jogue futebol", diz a portuguesa Maria Manuela Veloso, professora de ciência da computação e coordenadora do time da universidade americana Carnegie Mellon na Robocup.
Para as competições, cada time é formado por três cães, que não podem ser comandados por controle remoto. Os embates acontecem em um campo pouco maior que uma mesa de pingue-pongue.
Na última edição, foram utilizados Aibos ERS-110, antigos, que têm menos mobilidade que os atuais, os ERS-210.
Como os Aibos são iguais nos torneios, a diferença entre os escretes fica a cargo dos programadores. Na última Robocup, por exemplo, um time era especialista em cabecear a bola para chegar ao gol com mais eficiência e, em outra equipe, os Aibos corriam com as pernas encolhidas para ganhar mais equilíbrio.
Como funciona
A reação de cada um dos robôs de um time cibernético a todas as milhares de jogadas possíveis durante um jogo é algo que não pode ser programado.
Então, para que eles tomem decisões na hora da partida, os programadores precisam dotá-los de inteligência artificial.
"Imagine que um robô dê um passe em uma determinada situação de jogo e, no fim, isso resulte em gol. Se ele estiver em uma condição semelhante depois, vai "pensar': "Tive uma recompensa boa, vou fazer a mesma coisa'", explica a professora de engenharia da computação da USP Anna Helena Reali, que desenvolve robôs-jogadores.
Com seu time de autômatos em forma de caixote, ela foi vice-campeã do torneio Mirosot, que aconteceu em 1998, durante a Copa da França. E, ao contrário do que aconteceu com a seleção brasileira de seres humanos, o vice-campeonato da equipe cibernética foi motivo de orgulho.
Leia mais:
Confira teste exclusivo com o Aibo, o cão-robo japonês
Conheça programas para o cibercachorro
Aibo vira craque em partida de futebol de robôs
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Uma das competições mais importantes é a Robocup (www.ro bocup.org), que reúne times de várias categorias de autômatos. Entre elas, a dos robôs Aibo.
"O cão é o mesmo das versões comerciais. A diferença é que reprogramamos seu cartão de memória para que ele jogue futebol", diz a portuguesa Maria Manuela Veloso, professora de ciência da computação e coordenadora do time da universidade americana Carnegie Mellon na Robocup.
Para as competições, cada time é formado por três cães, que não podem ser comandados por controle remoto. Os embates acontecem em um campo pouco maior que uma mesa de pingue-pongue.
Na última edição, foram utilizados Aibos ERS-110, antigos, que têm menos mobilidade que os atuais, os ERS-210.
Como os Aibos são iguais nos torneios, a diferença entre os escretes fica a cargo dos programadores. Na última Robocup, por exemplo, um time era especialista em cabecear a bola para chegar ao gol com mais eficiência e, em outra equipe, os Aibos corriam com as pernas encolhidas para ganhar mais equilíbrio.
Como funciona
A reação de cada um dos robôs de um time cibernético a todas as milhares de jogadas possíveis durante um jogo é algo que não pode ser programado.
Então, para que eles tomem decisões na hora da partida, os programadores precisam dotá-los de inteligência artificial.
"Imagine que um robô dê um passe em uma determinada situação de jogo e, no fim, isso resulte em gol. Se ele estiver em uma condição semelhante depois, vai "pensar': "Tive uma recompensa boa, vou fazer a mesma coisa'", explica a professora de engenharia da computação da USP Anna Helena Reali, que desenvolve robôs-jogadores.
Com seu time de autômatos em forma de caixote, ela foi vice-campeã do torneio Mirosot, que aconteceu em 1998, durante a Copa da França. E, ao contrário do que aconteceu com a seleção brasileira de seres humanos, o vice-campeonato da equipe cibernética foi motivo de orgulho.
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