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20/04/2001
-
14h07
da Reuters, em Seattle (EUA)
Apesar do surpreendente bom resultado anunciado pela Microsoft na quinta-feira, a gigante norte-americana de software lançou algumas medidas cautelosas para os próximos meses, avisando que as vendas de seu quarto trimestre fiscal devem ficar próximas às atuais, com receita de US$ 6,30 milhões a US$ 6,50 bilhões.
O faturamento do ano fiscal de 2002 seria de US$ 28 bilhões a US$ 29 bilhões.
O executivo-chefe financeiro da empresa, John Connors, disse a analistas que as precauções levavam em conta a queda do mercado de PCs. Connors disse que as exportações de computadores pessoais aumentariam pouco, menos do que os 10% de crescimento que ele projetava.
A previsão para o próximo trimestre também inclui os custos de lançamento do videogame Xbox no final deste ano, produto que irá competir com o PlayStation 2 da rival Sony.
Na quinta-feira, a Microsoft anunciou que seu lucro líquido no terceiro trimestre, encerrado em 31 de março, subiu 2,5% para US$ 2,45 bilhões, contra os US$ 2,39 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
A maior fabricante de software do mundo teve faturamento de US$ 6,46 bilhões entre janeiro e março de 2001, 14% acima dos US$ 5,66 bilhões do ano passado. As estimativas de Wall Street giravam em torno dos US$ 6,1 bilhões.
Os resultados do terceiro trimestre foram impulsionados pelas vendas do software Windows 2000, que finalmente conquistou espaço no mercado.
"Tentamos alertar no ano passado que era um sistema operacional de negócios e que a arquitetura e o ciclo de desenvolvimento era diferente de um sistema operacional de consumo", disse Connors.
"Agora estamos vendo os resultados planejados e um retorno positivo, que nos ajudou com novos negócios", afirmou Connors, acrescentando que a receita com as plataformas de negócios, que incluem o Windows 2000 e o Windows Me, o último direcionado ao consumidor final, cresceu 16,3% para US$ 2,05 bilhões.
Os resultados também foram impulsionados por produtos corporativos, um mercado relativamente novo para a Microsoft. As vendas de softwares como o banco de dados SQL e o servidor de troca de emails Exchange cresceram 22%, para US$ 1,25 bilhão.
Quanto ao pequeno, mas crescente mercado de consumo, que inclui o portal de Internet MSN, o faturamento cresceu 21,7% para US$ 460 milhões, apesar de Connors afirmar que a queda na publicidade on-line prejudicou os resultados da unidade.
"A propaganda online foi menor do que no primeiro semestre, mas estamos contentes com o crescimento do MSN", afirmou Connors, lembrando que o MSN tem 5 milhões de assinantes nos EUA, local onde o portal também opera como provedor de acesso à web.
Os lucros provenientes de investimentos caíram 20% para US$ 706 milhões, com a queda no mercado de ações e mudanças feitas pelo governo que afetaram o retorno de dividendos.
Microsoft espera continuar com lucros durante 2001
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Apesar do surpreendente bom resultado anunciado pela Microsoft na quinta-feira, a gigante norte-americana de software lançou algumas medidas cautelosas para os próximos meses, avisando que as vendas de seu quarto trimestre fiscal devem ficar próximas às atuais, com receita de US$ 6,30 milhões a US$ 6,50 bilhões.
O faturamento do ano fiscal de 2002 seria de US$ 28 bilhões a US$ 29 bilhões.
O executivo-chefe financeiro da empresa, John Connors, disse a analistas que as precauções levavam em conta a queda do mercado de PCs. Connors disse que as exportações de computadores pessoais aumentariam pouco, menos do que os 10% de crescimento que ele projetava.
A previsão para o próximo trimestre também inclui os custos de lançamento do videogame Xbox no final deste ano, produto que irá competir com o PlayStation 2 da rival Sony.
Na quinta-feira, a Microsoft anunciou que seu lucro líquido no terceiro trimestre, encerrado em 31 de março, subiu 2,5% para US$ 2,45 bilhões, contra os US$ 2,39 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.
A maior fabricante de software do mundo teve faturamento de US$ 6,46 bilhões entre janeiro e março de 2001, 14% acima dos US$ 5,66 bilhões do ano passado. As estimativas de Wall Street giravam em torno dos US$ 6,1 bilhões.
Os resultados do terceiro trimestre foram impulsionados pelas vendas do software Windows 2000, que finalmente conquistou espaço no mercado.
"Tentamos alertar no ano passado que era um sistema operacional de negócios e que a arquitetura e o ciclo de desenvolvimento era diferente de um sistema operacional de consumo", disse Connors.
"Agora estamos vendo os resultados planejados e um retorno positivo, que nos ajudou com novos negócios", afirmou Connors, acrescentando que a receita com as plataformas de negócios, que incluem o Windows 2000 e o Windows Me, o último direcionado ao consumidor final, cresceu 16,3% para US$ 2,05 bilhões.
Os resultados também foram impulsionados por produtos corporativos, um mercado relativamente novo para a Microsoft. As vendas de softwares como o banco de dados SQL e o servidor de troca de emails Exchange cresceram 22%, para US$ 1,25 bilhão.
Quanto ao pequeno, mas crescente mercado de consumo, que inclui o portal de Internet MSN, o faturamento cresceu 21,7% para US$ 460 milhões, apesar de Connors afirmar que a queda na publicidade on-line prejudicou os resultados da unidade.
"A propaganda online foi menor do que no primeiro semestre, mas estamos contentes com o crescimento do MSN", afirmou Connors, lembrando que o MSN tem 5 milhões de assinantes nos EUA, local onde o portal também opera como provedor de acesso à web.
Os lucros provenientes de investimentos caíram 20% para US$ 706 milhões, com a queda no mercado de ações e mudanças feitas pelo governo que afetaram o retorno de dividendos.
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