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09/05/2001
-
18h21
da AP, em Nova Orleans (EUA)
A pornografia on-line desvirtua adolescentes? Não há dados para dizer se sim ou se não, mas a questão precisa de estudos mais profundos de acordo com um painel de psiquiatras da Associação Psiquiátrica dos EUA chamado "Voyerismo no novo milênio: obsessão do horário nobre".
"Não faço idéia do que poderia causar o potencial de ver milhares de imagens eróticas durante a adolescência", diz o psiquiatra Norman Alessi, da Universidade de Michigan. "Mas imagino que isso deve ser profundo", completa.
O psiquiatra Stephen Brockway, de um centro de tratamento de viciados no Arizona, aponta como o fácil acesso a material pornográfico pode perturbar alguns adolescentes.
"Isso se torna um substituto para o contato real com outras pessoas", diz. "É assustador."
Em entrevista após o simpósio, Brockway afirma ter pacientes que passam mais de dez horas seguidas na internet. "Eles não comem, não dormem", diz. "Nós chamamos a internet a droga on-line que vicia em sexo."
Brockway e o psiquiatra Renee Lamm, da Carolina do Sul, dizem indicar a seus pacientes que evitem se conectar à internet como o primeiro passo rumo à saúde.
Mesmo que não haja nenhum estudo sobre voyerismo on-line, Robert Kowatch, da Universidade de Cincinnati, diz que a maioria das pessoas apenas vêem as imagens eróticas.
Mas há um pequeno grupo de risco e outro grupo, maior, de internautas compulsivos em sexo, que acabam tendo problemas no trabalho, em casa e em suas vidas sociais por isso.
Pornografia on-line na adolescência é tema de seminário nos EUA
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A pornografia on-line desvirtua adolescentes? Não há dados para dizer se sim ou se não, mas a questão precisa de estudos mais profundos de acordo com um painel de psiquiatras da Associação Psiquiátrica dos EUA chamado "Voyerismo no novo milênio: obsessão do horário nobre".
"Não faço idéia do que poderia causar o potencial de ver milhares de imagens eróticas durante a adolescência", diz o psiquiatra Norman Alessi, da Universidade de Michigan. "Mas imagino que isso deve ser profundo", completa.
O psiquiatra Stephen Brockway, de um centro de tratamento de viciados no Arizona, aponta como o fácil acesso a material pornográfico pode perturbar alguns adolescentes.
"Isso se torna um substituto para o contato real com outras pessoas", diz. "É assustador."
Em entrevista após o simpósio, Brockway afirma ter pacientes que passam mais de dez horas seguidas na internet. "Eles não comem, não dormem", diz. "Nós chamamos a internet a droga on-line que vicia em sexo."
Brockway e o psiquiatra Renee Lamm, da Carolina do Sul, dizem indicar a seus pacientes que evitem se conectar à internet como o primeiro passo rumo à saúde.
Mesmo que não haja nenhum estudo sobre voyerismo on-line, Robert Kowatch, da Universidade de Cincinnati, diz que a maioria das pessoas apenas vêem as imagens eróticas.
Mas há um pequeno grupo de risco e outro grupo, maior, de internautas compulsivos em sexo, que acabam tendo problemas no trabalho, em casa e em suas vidas sociais por isso.
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