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21/05/2001
-
10h53
da Reuters, em Palo Alto (EUA)
Cada vez mais empresas de conteúdo pornográfico vêm colocando seus produtos à disposição dos que navegam a rede com seus telefones. Apesar da tela pequena e da baixa resolução, empresas como a SexWaps.com oferecem fotos proibidas para menores.
E a variedade de serviços do gênero cresce rapidamente nos EUA. "É muito engraçado o que alguns deles fazem", disse Jackie Peterson, porta-voz da Cellmania, que publica um diretório mundial de serviços para internet móvel.
Entre os endereços listados estão uma lista de pessoas interessadas em fazer sexo pelo telefone, muitos sites com conteúdo erótico tradicional, e até um "buscador de prostitutas" no Reino Unido, que permite ao usuário encontrar mulheres de acordo com características físicas e ler comentários sobre elas de clientes anteriores.
A expectativa é que o conteúdo adulto faça para a indústria da internet sem fio o mesmo que ela fez nos primórdios da internet ou, antes, no mercado de aluguel de fitas de vídeo.
Antes que o consumidor em geral começasse a usar essas tecnologias, consumidores de pornografia já as haviam descoberto, aproveitando-se da conveniência desses produtos que podiam ser entregues em casa.
O novo mercado já desperta a atenção dos gigantes do setor. A revista Penthouse resolveu experimentar: no próximo mês, a publicação começa a oferecer fotos de mulheres para os aparelhos portáteis.
"Há uma demanda imensa", disse um porta-voz da Penthouse. "As pessoas dizem que agora poderão levar a Penthouse para a praia. Sim, eu sei que já podiam fazer isso antes, mas agora farão de uma forma bem mais discreta."
Muitos críticos, porém, ainda estão relutantes a esses serviços, dizendo que a qualidade das imagens nos celulares ainda é muito pobre. Ao contrário da sua concorrente, a Playboy é mais cautelosa quanto ao novo mercado, apesar de não descartar o seu potencial.
"Achamos que oferecer imagens para aparelhos sem fio agora ainda não é interessante, mas pode passar a ser à medida que a banda larga e as telas fiquem melhores", disse o presidente da Playboy.com, Larry Lux.
Pornografia sai da internet para a tela dos celulares
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Cada vez mais empresas de conteúdo pornográfico vêm colocando seus produtos à disposição dos que navegam a rede com seus telefones. Apesar da tela pequena e da baixa resolução, empresas como a SexWaps.com oferecem fotos proibidas para menores.
E a variedade de serviços do gênero cresce rapidamente nos EUA. "É muito engraçado o que alguns deles fazem", disse Jackie Peterson, porta-voz da Cellmania, que publica um diretório mundial de serviços para internet móvel.
Entre os endereços listados estão uma lista de pessoas interessadas em fazer sexo pelo telefone, muitos sites com conteúdo erótico tradicional, e até um "buscador de prostitutas" no Reino Unido, que permite ao usuário encontrar mulheres de acordo com características físicas e ler comentários sobre elas de clientes anteriores.
A expectativa é que o conteúdo adulto faça para a indústria da internet sem fio o mesmo que ela fez nos primórdios da internet ou, antes, no mercado de aluguel de fitas de vídeo.
Antes que o consumidor em geral começasse a usar essas tecnologias, consumidores de pornografia já as haviam descoberto, aproveitando-se da conveniência desses produtos que podiam ser entregues em casa.
O novo mercado já desperta a atenção dos gigantes do setor. A revista Penthouse resolveu experimentar: no próximo mês, a publicação começa a oferecer fotos de mulheres para os aparelhos portáteis.
"Há uma demanda imensa", disse um porta-voz da Penthouse. "As pessoas dizem que agora poderão levar a Penthouse para a praia. Sim, eu sei que já podiam fazer isso antes, mas agora farão de uma forma bem mais discreta."
Muitos críticos, porém, ainda estão relutantes a esses serviços, dizendo que a qualidade das imagens nos celulares ainda é muito pobre. Ao contrário da sua concorrente, a Playboy é mais cautelosa quanto ao novo mercado, apesar de não descartar o seu potencial.
"Achamos que oferecer imagens para aparelhos sem fio agora ainda não é interessante, mas pode passar a ser à medida que a banda larga e as telas fiquem melhores", disse o presidente da Playboy.com, Larry Lux.
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