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Autores e editores dos EUA discutem com Google sobre livros eletrônicos
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da Efe, em Washington
Autores e editores dos Estados Unidos e o Google tentam acomodar as mudanças previstas pelo Departamento de Justiça do país sobre os direitos a milhões de livros para divulgação on-line, afirmou nesta segunda-feira (21), o diário norte-americano "The Wall Street Journal".
Na sexta-feira, o Departamento de Justiça apresentou perante um tribunal de Nova York suas objeções às propostas para resolver a disputa de mais de dois anos entre o gigante da internet, por um lado, e a Authors Guild e a Association of American Publishers, do outro.
O Departamento de Justiça dos EUA considera que o plano do Google para explorar livros digitalizados é ilegal.
O Google escaneou e arquivou milhões de livros durante cinco anos à espera de uma resolução que lhe permita vender versões eletrônicas. Além das preocupações com um possível monopólio apresentadas pelo governo federal do país, cinco Estados apresentaram objeções à Justiça.
"Estamos considerando os pontos apresentados pelo Departamento (de Justiça) e esperamos atendê-los à medida que continuem os trâmites em tribunais", indicaram Google e os querelantes em comunicado conjunto.
7 de outubro
Segundo o "Wall Street Journal", "os grupos que representam os autores e os editores confiam em que serão atendidas as objeções do governo com sucesso, mediante negociações, que provavelmente se acelerarão com a aproximação de uma audiência fixada para 7 de outubro".
O dia 7 de outubro foi fixado pelo juiz para que se pronuncie sobre a legalidade do pacto alcançado pelo Google e as associações de autores e editores dos EUA.
Em sua forma atual, segundo o Departamento de Justiça, a solução proposta "gera significativas preocupações legais", incluindo o fato de que o Google lucrará com a digitalização de livros esgotados e cujos autores não tenham reivindicado direitos dentro de um período de cinco anos.
Sob os termos de regra proposta no final do ano passado, o Google pagaria US$ 125 milhões e obteria direitos para estabelecer um vasto registro de conteúdos na internet.
Outras companhias, concorrentes do Google e críticas da regra, assinalam que isso daria à empresa muita influência no mercado de livros eletrônicos.
Também apresentaram suas objeções os Departamentos de Justiça de Missouri, Connecticut, Pensilvânia, Massachusetts e Washington.
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