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12/06/2001
-
13h35
da Reuters, em Nova York (EUA)
A execução de Timothy McVeigh, responsável por um atentado que, em 1995, matou 168 pessoas em Oklahoma, provocou na segunda-feira um áspero debate na internet sobre a pena de morte.
Para alguns defensores da pena capital, a morte de McVeigh por injeção letal em uma prisão federal de Indiana foi muito singela para um homem que reconheceu sua culpa na morte de 168 pessoas pelo atentado com carro-bomba no edifício federal Alfred P. Murrach, em Oklahoma.
"Acredito que um 'olho por olho' teria sido correto aqui, ele deveria ter levado 168 tiros em lugares onde o impacto não fosse fatal", disse um internauta identificado apenas pelo pseudônimo "EAC".
Mas outros, inclusive alguns que disseram que normalmente apoiam a pena de morte, disseram que, ao ter concedido a McVeigh seu desejo de morrer, o sistema judiciário colaborava para criar uma espécie de mártir antigovernamental.
"Creio que deveria ter sido morto, mas estou preocupado porque agora será considerado um mártir por muitos extremistas nos Estados Unidos", argumentou "Amber", na mesma sala de bate-papo.
"Tenho analisado alguns outros comentários aqui e posso já ver que ele será considerado como um herói de sua causa e isso me preocupa muito", acrescentou "Amber".
McVeigh, 33, era veterano da Guerra do Golfo e disse que cometeu o crime apenas para se vingar de uma operação governamental de 1993 contra integrantes da sede do Ramo Davidiano, em Waco (Texas), que terminou com a morte de cerca de 90 integrantes da seita.
Execução nos EUA provoca debate online sobre pena de morte
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A execução de Timothy McVeigh, responsável por um atentado que, em 1995, matou 168 pessoas em Oklahoma, provocou na segunda-feira um áspero debate na internet sobre a pena de morte.
Para alguns defensores da pena capital, a morte de McVeigh por injeção letal em uma prisão federal de Indiana foi muito singela para um homem que reconheceu sua culpa na morte de 168 pessoas pelo atentado com carro-bomba no edifício federal Alfred P. Murrach, em Oklahoma.
"Acredito que um 'olho por olho' teria sido correto aqui, ele deveria ter levado 168 tiros em lugares onde o impacto não fosse fatal", disse um internauta identificado apenas pelo pseudônimo "EAC".
Mas outros, inclusive alguns que disseram que normalmente apoiam a pena de morte, disseram que, ao ter concedido a McVeigh seu desejo de morrer, o sistema judiciário colaborava para criar uma espécie de mártir antigovernamental.
"Creio que deveria ter sido morto, mas estou preocupado porque agora será considerado um mártir por muitos extremistas nos Estados Unidos", argumentou "Amber", na mesma sala de bate-papo.
"Tenho analisado alguns outros comentários aqui e posso já ver que ele será considerado como um herói de sua causa e isso me preocupa muito", acrescentou "Amber".
McVeigh, 33, era veterano da Guerra do Golfo e disse que cometeu o crime apenas para se vingar de uma operação governamental de 1993 contra integrantes da sede do Ramo Davidiano, em Waco (Texas), que terminou com a morte de cerca de 90 integrantes da seita.
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