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AOL mostra que demissões na mídia têm risco de continuar
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SUE ZEIDLER
da Reuters, em Los Angeles
Caso o anúncio de mais 2,5 mil demissões que a America Online (AOL) fez na quinta-feira (19) sirva como referência, os dolorosos cortes que estão abalando o setor de mídia nos últimos 12 meses ainda estão longe de terminar.
Ainda que os conglomerados de mídia norte-americanos tenham divulgado receitas trimestrais superiores às esperadas e que seus presidente estejam alardeando uma muito aguardada virada positiva nos resultados de publicidade, analistas e profissionais de recursos humanos alertam que ainda restam cortes para serem feitos.
Mas boa parte da melhora nos balanços foi gerada por cortes de custos e não por faturamento maior, o que significa que manter a tendência de melhora seria mais desafiadora no longo prazo, já que essas empresas agora terão de comparar seus resultados aos de períodos de um ano atrás, quando já havia medidas de reestruturação em vigor.
"Creio que muitas dessas grandes empresas cortaram despesas até um ponto que começa a afetar suas operações", disse Hal Vogel, diretor da consultoria e corretora Vogel Capital Management.
Ele afirmou que não acredita que há necessidade imediata de uma grande rodada de cortes de pessoal, mas alertou que "ainda não saímos da crise".
Separação
Na quinta-feira, a America Online anunciou corte de um terço de seu pessoal para reduzir os custos da empresa em US$ 300 milhões anuais, como parte da cisão planejada para separá-la da Time Warner, em dezembro.
Os cortes surgem depois de demissões totais estimadas em entre oito mil e 10 mil pessoas nas grandes empresas de mídia norte-americanas, tais como a NBC Universal, Viacom, Walt Disney, Sony e outras, de 2008 para cá.
"Não existe estúdio que não tenha realizado cortes significativos. E o consenso é de que a maioria desses empregos não retornará", disse Tuna Amobi, analista da Standard & Poor's.
Alguns profissionais de recursos humanos e economistas mencionam altas de contratação em segmentos como redes de cabo e nas divisões digitais dos estúdios.
Ainda assim, a tendência de problemáticas de consumo, a queda nas vendas de DVDs e a imprevisibilidade das bilheterias de cinema pressionarão os lucros e salários do setor de mídia, em 2010 e mais além.
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