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Microsoft pede que UE adote leis favoráveis à computação em nuvem
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da Efe, em Bruxelas
O vice-presidente e responsável legal da Microsoft, Brad Smith, solicitou que o setor da tecnologia da informação (TI) e os legisladores europeus criem a garantia jurídica necessária para impulsionar o cloud computing, ou computação em nuvem.
O cloud computing consiste no uso de instrumentos da computação, como processamento, armazenamento e softwares, por acesso remoto pela internet. É o caso do e-mail baseado na web, no qual as mensagens não ficam armazenadas no computador do usuário e podem ser acessadas de qualquer lugar.
Thierry Charlier/AP |
Vice-presidente e responsável legal da Microsoft, Brad Smith, solicitou que os legisladores criem ambiente para cloud computing |
Smith fez hoje em Bruxelas um discurso sobre a necessidade de atualizar e harmonizar a legislação da União Europeia (UE) para ajudar a "criar confiança" neste tipo de computação, a incentivar o uso de serviços como o e-mail baseado na web o que, em sua opinião, permitirá que as empresas economizem muito dinheiro.
A Microsoft tem 65% do mercado mundial de e-mail corporativo. Seu serviço do gênero, o Exchange Server 2010, representa uma redução de custos em tecnologia para as companhias de entre 40% e 70% e um aumento de 20% na produtividade, segundo dados da própria empresa.
Para facilitar a expansão destas tecnologias, Smith destacou a importância de impulsionar a "conectividade" e estender as conexões de banda larga na Europa, já que "ninguém quer movimentar seus dados e depois descobrir que não pode ter um bom acesso a eles".
O vice-presidente da Microsoft destacou a necessidade de que os governos europeus usem no desenvolvimento de redes de internet sem fio o espaço de frequência que ficará livre com a televisão digital terrestre.
Smith também falou da possibilidade de criar um verdadeiro "mercado único europeu" de tecnologia da informação e de comunicação e de unificar o tempo que os países podem pedir aos provedores de serviços de comunicações eletrônicas para reter dados (entre seis meses e dois anos, segundo uma norma europeia dos anos 90).
Ao mesmo tempo, o vice-presidente da Microsoft lembrou que os legisladores da UE deveriam velar pela privacidade dos usuários.
Por isso, pediu uma atualização da lei de proteção de dados da UE e a garantia de uma defesa eficaz contra ataques cibernéticos.
Além disso, Smith reivindicou uma maior colaboração da indústria e das autoridades dos diferentes países europeus, a fim de que possam acordar "princípios de transparência" para os serviços prestados pela internet.
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