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25/07/2001
-
00h02
LEONARDO MEDEIROS
da Folha Online
No ano passado, a Fenasoft assistiu a um verdadeiro show das empresas de internet: estandes grandiosas, apresentações mirabolantes e convidados especiais. Agora o ajuste no mercado on-line colocou a internet em outro lugar: um estreito corredor da feira, o "corredor pontocom".
No "corredor pontocom" —que fica na rua P, entre os portões três e seis—, as empresas terão oportunidade de participar do evento em estandes de 16 metros quadrados, por preços mais convidativos e facilidade de pagamento.
Há pouco tempo, a denominação pontocom significava nova economia, ações em alta e muitas e bem remuneradas vagas de trabalho. Com vistas as dificuldades do setor, a maior feira de informática da América Latina decidiu abrir um espaço para agregar apenas as empresas de internet.
"O corredor pontocom vai ser o espaço onde os empreendedores do setor de internet terão a oportunidade de se apresentar", afirma Max Gonçalves, presidente da Fenasoft. Segundo ele, o espaço é reservado para as pequenas empresas, que investem em um mercado competitivo e, agora, com os pés no chão.
De fato, quem visitou a feira do ano passado vai notar uma evasão das empresas pontocom em 2001. E não é para menos. Uma pesquisa do Webmergers.com (www.webmergers.com) mostra que, desde janeiro de 2000, cerca de 550 empresas de internet fecharam suas portas —60% delas só no primeiro semestre deste ano.
Os números são da economia norte-americana, mas a crise é global. Grandes portais que estiveram presentes no ano passado, mostrando seu potencial em entretenimento, decidiram não comparecer. O iG, que teve um dos maiores estandes em 2000, preferiu se ausentar. A justificativa, segundo sua assessoria, é que a feira não faz parte das estratégias de marketing da empresa para este ano.
Já o portal Terra, único dos grandes a comparecer ao evento, pensa diferente. "Consideramos a Fenasoft o maior evento do ano", afirma Alexandre Cardoso, gerente de marketing do Terra, no Brasil. "Vamos expor porque recebemos um retorno importante sobre a marca e sobre receitas de venda de assinaturas", acrescenta.
Para Cardoso não há uma evasão das empresas pontocom da Fenasoft, tampouco uma crise no mercado de internet. "O que houve foi uma reorganização do setor. As empresas que tinham mal planejamento foram as que sucumbiram", analisa. Entretanto, os números da companhia não a colocam em uma ilha segura contra a maré de prejuízos do setor. No primeiro trimestre de 2001, a Terra Lycos amargou um perdas líquidas de US$ 178 milhões e cortes em 15% da força de trabalho em todo o mundo.
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da Folha Online
No ano passado, a Fenasoft assistiu a um verdadeiro show das empresas de internet: estandes grandiosas, apresentações mirabolantes e convidados especiais. Agora o ajuste no mercado on-line colocou a internet em outro lugar: um estreito corredor da feira, o "corredor pontocom".
No "corredor pontocom" —que fica na rua P, entre os portões três e seis—, as empresas terão oportunidade de participar do evento em estandes de 16 metros quadrados, por preços mais convidativos e facilidade de pagamento.
Há pouco tempo, a denominação pontocom significava nova economia, ações em alta e muitas e bem remuneradas vagas de trabalho. Com vistas as dificuldades do setor, a maior feira de informática da América Latina decidiu abrir um espaço para agregar apenas as empresas de internet.
"O corredor pontocom vai ser o espaço onde os empreendedores do setor de internet terão a oportunidade de se apresentar", afirma Max Gonçalves, presidente da Fenasoft. Segundo ele, o espaço é reservado para as pequenas empresas, que investem em um mercado competitivo e, agora, com os pés no chão.
De fato, quem visitou a feira do ano passado vai notar uma evasão das empresas pontocom em 2001. E não é para menos. Uma pesquisa do Webmergers.com (www.webmergers.com) mostra que, desde janeiro de 2000, cerca de 550 empresas de internet fecharam suas portas —60% delas só no primeiro semestre deste ano.
Os números são da economia norte-americana, mas a crise é global. Grandes portais que estiveram presentes no ano passado, mostrando seu potencial em entretenimento, decidiram não comparecer. O iG, que teve um dos maiores estandes em 2000, preferiu se ausentar. A justificativa, segundo sua assessoria, é que a feira não faz parte das estratégias de marketing da empresa para este ano.
Já o portal Terra, único dos grandes a comparecer ao evento, pensa diferente. "Consideramos a Fenasoft o maior evento do ano", afirma Alexandre Cardoso, gerente de marketing do Terra, no Brasil. "Vamos expor porque recebemos um retorno importante sobre a marca e sobre receitas de venda de assinaturas", acrescenta.
Para Cardoso não há uma evasão das empresas pontocom da Fenasoft, tampouco uma crise no mercado de internet. "O que houve foi uma reorganização do setor. As empresas que tinham mal planejamento foram as que sucumbiram", analisa. Entretanto, os números da companhia não a colocam em uma ilha segura contra a maré de prejuízos do setor. No primeiro trimestre de 2001, a Terra Lycos amargou um perdas líquidas de US$ 178 milhões e cortes em 15% da força de trabalho em todo o mundo.
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