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30/07/2001 - 12h42

Fabricantes de PCs balançam entre AOL e Microsoft nos EUA

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da Reuters, em Nova York (EUA)

As fabricantes de PCs foram envolvidas na guerra entre Microsoft e AOL Time Warner. As companhias estão batalhando para ter seus ícones de acesso à internet em posição privilegiada na área de trabalho dos computadores e pressionam as fabricantes para aceitar suas propostas.

"Está havendo muita negociação com AOL e MSN [serviço de acesso à internet da Microsoft]", afirmou o porta-voz da Compaq, Roger Frizzell.

A guerra entre as duas empresas começou quando a Microsoft foi obrigada a dar mais flexibilidade às fabricantes com relação ao posicionamento de ícones de programas na área de trabalho dos computadores, quando da chegada do novo sistema operacional Windows XP, a ser lançado em outubro próximo.

Na quinta-feira, o jornal Washington Post publicou a notícia de que a AOL estaria negociando com as fabricantes de PCs para que elas privilegiem seu software de acesso à internet. Para isso, pagaria aos fabricantes US$ 35 para cada novo assinante conquistado.

Segundo Frizzell, a Compaq decidiu por colocar o ícone da AOL na área de trabalho de seus computadores. A MSN será relegada ao menu Iniciar.

"A Microsoft nos fez propostas, mas elas não avançaram. Portanto, o ícone da MSN ficará no menu iniciar. Mas isso pode mudar", afirmou o porta-voz da Compaq.

A guerra entre AOL e Microsoft vem se intensificando por causa de disputas em diversas áreas comuns de atuação, como os aplicativos de música e vídeo, os serviços de internet e os softwares de mensagens instantâneas.

Segundo números de ambas as companhias, a MSN tem hoje 6,5 milhões de assinantes de seu serviço de acesso à internet nos EUA. Já a AOL tem cerca de 30 milhões de clientes ao redor do mundo.

Sobre o pagamento por parte da AOL às fabricantes de PCs pelos assinantes conquistados, o Washington Post publicou a opinião da Microsoft, que julga a ação da concorrente como nociva ao consumidor.

"A AOL está pagando para eliminar a escolha do consumidor, forçando o usuário a optar pelo serviço mais caro do mercado", teria dito o porta-voz da Microsoft ao Post.
 

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