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28/04/2010 - 09h27

Sequência de game StarCraft prepara retorno após 12 anos

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THÉO AZEVEDO
enviado especial a Irvine

Após um hiato de quase 12 anos, a espera pela sequência de StarCraft está chegando ao fim: em 2010, as raças Terran, Zerg e Protoss retornam aos campos de batalha do jogo de estratégia em tempo real para novas rodadas de combates. É quando chega Wings of Liberty, primeiro dos três episódios nos quais a continuação foi dividida. A Folha visitou a sede da Blizzard em Irvine, nos Estados Unidos, para testar o game em primeira mão.

Para os brasileiros, a boa notícia é que Wings of Liberty será lançado por estas bandas totalmente em português, desde a embalagem até as vozes das unidades, passando pela sincronia labial dos personagens. Até mesmo as placas que aparecem em alguns cenários urbanos de Wings of Liberty estarão no idioma local.

Divulgação
Cena de "Wings of Liberty", sequência de StarCraft que chega quase 12 anos depois de o original ser lançado
Cena de "Wings of Liberty", sequência de StarCraft que chega quase 12 anos depois de o original ser lançado

Mercenários

Em StarCraft 2, a Blizzard decidiu não acrescentar novas raças, preferindo dedicar-se a aperfeiçoar o balanceamento entre as três existentes.
Por isso, quem se habituou ao título original não terá dificuldades em começar a jogar as missões.

As mudanças aparecem, porém, na campanha para um jogador de Wings of Liberty, dedicada à raça Terran. Agora, entre uma fase e outra, é possível pesquisar novas tecnologias e contratar mercenários.

Com isso, o game ganha em dinamismo e deixa de ser tão linear quanto o predecessor. O jogador fica estimulado para jogar várias vezes a mesma missão, em busca de mais dinheiro para adquirir tecnologias e mercenários, que nada mais são que "versões de elite" de certas unidades dos Terran.

Iniciantes

Wings of Liberty não descuida dos principiantes e propõe uma série de desafios para quem nunca jogou StarCraft: são missões que servem como tutorial e ensinam, na prática, sobre fraquezas e habilidades de cada unidade.

Em algumas delas, é preciso sobreviver o máximo possível a seguidos ataques dos adversários, o que só pode ser feito se o jogador utilizar o melhor de cada guerreiro que tem em mãos.

Multijogador renovado

Se StarCraft tem uma vida tão longa até hoje e é extremamente popular, até mesmo em torneios profissionais, é por causa do robusto multijogador, que permite várias modalidades de batalhas on-line.

Para StarCraft 2, a Blizzard preparou uma nova versão de sua plataforma on-line, a Battle.net, que já está em fase fechada de testes.

Entre as atrações da Battle.net figura uma ferramenta que intermedia partidas entre jogadores de nível equivalente, garantindo assim que um novato não enfrente um jogador experiente logo de cara.

Além disso, a plataforma permite exibir troféus virtuais, conquistados ao cumprir certos objetivos de StarCraft 2.

Para garantir uma vida útil bastante longa, o game acompanhará ainda um poderoso editor de fases, por meio do qual será possível desenhar novos mapas e até modificações inteiras para StarCraft II.

Blizzard no Brasil

Ao que tudo indica, a expectativa em torno de StarCraft II é mesmo das mais altas.

A Blizzard está montando um escritório no Brasil, com funcionários de relacionamento com revendas, comunidade de jogadores e imprensa. "O Brasil é um dos maiores mercados para a Blizzard, tanto pela grande população quanto por ser o quinto mercado de PCs do mundo", diz Steve Huot, responsável pelas operações na América Latina.

De quebra, a vinda da empresa reacende a esperança de milhares de brasileiros que, hoje, jogam World of WarCraft, RPG on-line da companhia, cadastrando-se com endereço no exterior e pagando a mensalidade em dólar, com cartão de crédito internacional.

O executivo ainda desconversa sobre o assunto: "Na Blizzard, fazemos tudo da maneira certa, e vamos olhar para isso [lançamento de World of WarCraft] quando chegar o momento".

Se serve de consolo para os fãs do World of WarCraft, Huot, sem economizar na modéstia, deixa claro que a companhia veio para ficar: "Temos pesquisado a América Latina nos últimos 18 meses e achamos que esse mercado nunca foi tratado como merece. Vamos mostrar o jeito Blizzard de fazê-lo".

O jornalista THÉO AZEVEDO viajou a convite da Blizzard

 

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