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08/08/2001
-
03h29
da Folha de S. Paulo
Poucos anos antes do surgimento do PC pelas mãos da IBM, dois garotões americanos decidem criar programas de linguagem para computadores. Nasce, em 1975, a Microsoft.
Os fundadores da empresa, Bill Gates e Paul Allen, alguns anos depois, em 1981, estavam ganhando de mão beijada a possibilidade de criar um sistema operacional (responsável pelo funcionamento do computador) para a gigante IBM, que preparava o lançamento do IBM PC. Era necessário um sistema para funcionar no PC.
Naquele ano, o "MS-DOS" foi apresentado ao mercado com uma máquina que iria provocar uma revolução no mundo. Motivo: não tinha arquitetura proprietária. Ou seja, bastava abri-la para copiá-la e fazer outros computadores de outras marcas.
Os garotões da Microsoft descobriram os ovos de ouro: em 83, saiu a primeira versão do editor "Word for MS-DOS".
Também em 1983, a empresa de Gates pôs no mercado outro produto que deu certo: um mouse. Até o ano passado, 100 milhões de unidades foram vendidas.
Ainda naquele ano, a Microsoft anunciou sua entrada no mundo gráfico -que já fora patenteado pela Apple. A empresa de Gates não se fez de rogada. Sempre alardeou com suas estratégias de marketing que sua empresa era a primeira a desenvolver programas para os computadores Apple.
Em 85, foi a vez de oferecer a planilha eletrônica "Excel" para computadores Macintosh.
A revolução da Microsoft, que entendeu que as telas de comandos do "MS-DOS" eram complicadas demais, aconteceu quando ela criou um soft com ícones que funcionava sob seu sistema.
Optou por chamá-lo de "Windows". Sofreu processos da Apple, que, em tribunais, alegava que sua interface fora copiada.
Gates venceu a batalha e, em 1991, depois de alguns fracassos com versões anteriores, lançou mundialmente o "Windows 3.1". Não era um programa estável, mas deu impulso ao uso do micro. Em vez de escrever comandos para imprimir um texto ou sublinhar algumas palavras em um programa para edição, bastava clicar sobre um ícone.
Em 1995, a empresa deu outro salto: criou o "Windows 95". Agora, aparentemente, o sistema "MS-DOS" e o "Windows" haviam sido fundidos em um programa. Ainda não era estável, mas, com seu poder econômico, toda a indústria de computadores e acessórios curvou-se à gigante, que, em quatro dias, vendeu 1 milhão de cópias de seu sistema.
Mais: todos os computadores saíam e ainda saem de fábrica com o sistema da Microsoft.
Tanto poder rendeu à empresa um dos maiores processos de sua história: 19 Estados e o governo dos EUA acusaram a companhia de prática de truste.
A empresa derrubara fabricantes como a Netscape, que produzia o navegador "Netscape" para navegar pela internet, e foi condenada por violar leis americanas de proteção à concorrência.
O juiz Thomas Jackson determinou a divisão da empresa em duas. A Microsoft recorreu, e a Corte Federal de Apelações suspendeu a cisão.
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Os fundadores da empresa, Bill Gates e Paul Allen, alguns anos depois, em 1981, estavam ganhando de mão beijada a possibilidade de criar um sistema operacional (responsável pelo funcionamento do computador) para a gigante IBM, que preparava o lançamento do IBM PC. Era necessário um sistema para funcionar no PC.
Naquele ano, o "MS-DOS" foi apresentado ao mercado com uma máquina que iria provocar uma revolução no mundo. Motivo: não tinha arquitetura proprietária. Ou seja, bastava abri-la para copiá-la e fazer outros computadores de outras marcas.
Os garotões da Microsoft descobriram os ovos de ouro: em 83, saiu a primeira versão do editor "Word for MS-DOS".
Também em 1983, a empresa de Gates pôs no mercado outro produto que deu certo: um mouse. Até o ano passado, 100 milhões de unidades foram vendidas.
Ainda naquele ano, a Microsoft anunciou sua entrada no mundo gráfico -que já fora patenteado pela Apple. A empresa de Gates não se fez de rogada. Sempre alardeou com suas estratégias de marketing que sua empresa era a primeira a desenvolver programas para os computadores Apple.
Em 85, foi a vez de oferecer a planilha eletrônica "Excel" para computadores Macintosh.
A revolução da Microsoft, que entendeu que as telas de comandos do "MS-DOS" eram complicadas demais, aconteceu quando ela criou um soft com ícones que funcionava sob seu sistema.
Optou por chamá-lo de "Windows". Sofreu processos da Apple, que, em tribunais, alegava que sua interface fora copiada.
Gates venceu a batalha e, em 1991, depois de alguns fracassos com versões anteriores, lançou mundialmente o "Windows 3.1". Não era um programa estável, mas deu impulso ao uso do micro. Em vez de escrever comandos para imprimir um texto ou sublinhar algumas palavras em um programa para edição, bastava clicar sobre um ícone.
Em 1995, a empresa deu outro salto: criou o "Windows 95". Agora, aparentemente, o sistema "MS-DOS" e o "Windows" haviam sido fundidos em um programa. Ainda não era estável, mas, com seu poder econômico, toda a indústria de computadores e acessórios curvou-se à gigante, que, em quatro dias, vendeu 1 milhão de cópias de seu sistema.
Mais: todos os computadores saíam e ainda saem de fábrica com o sistema da Microsoft.
Tanto poder rendeu à empresa um dos maiores processos de sua história: 19 Estados e o governo dos EUA acusaram a companhia de prática de truste.
A empresa derrubara fabricantes como a Netscape, que produzia o navegador "Netscape" para navegar pela internet, e foi condenada por violar leis americanas de proteção à concorrência.
O juiz Thomas Jackson determinou a divisão da empresa em duas. A Microsoft recorreu, e a Corte Federal de Apelações suspendeu a cisão.
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