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27/08/2001
-
10h06
da Folha Online*
Um circuito integrado em carbono —com espessura 100 mil vezes menor que um fio de cabelo— foi desenvolvido pela IBM e poderá substituir o silício em microprocessadores, além de contribuir para a miniaturização dos aparelhos eletrônicos.
O novo circuito integrado utiliza um tubo de carbono com um diâmetro aproximado de 1,4 nanômetros (um nanômetro é igual a 0,000001 milímetros).
Com os novos circuitos integrados, seria possível desenvolver máquinas só imaginadas em obras de ficção, como protótipos de braços nano-robóticos, glóbulos vermelhos artificiais capazes de transportar 236 vezes mais oxigênio do que as células normais, além de computadores mais rápidos e de dimensões incalculavelmente pequenas.
"Pensamos que os nanotubos em carbono são, hoje em dia, a alternativa mais viável para substituir o silício", afirmou Phadeon Avouris, diretor do departamento de nanotecnologia do centro de investigação da IBM. "A estrutura dos circuitos integrados atuais limitam seu tamanho. Mas essa barreira deve ser ultrapassada em 15 anos."
A descoberta, anunciada numa publicação on-line da Sociedade norte-americana de Química, poderá aumentar a potência dos computadores e reduzir o consumo de energia.
Os especialistas modificaram as características eletrônicas do nanotubo, permitindo que certas secções deixassem passar um fluxo de elétrons (corrente negativa), enquanto em outras, passa a corrente positiva.
No conjunto, as secções possuem as características de transistores — elementos primários de um processador.
A nanotecnologia é um campo da ciência cujo objetivo é controlar, individualmente, átomos e moléculas, de forma a produzir estruturas milhares de vezes menores do que as atuais.
com agências internacionais
Novo circuito é 100 mil vezes mais fino que fio de cabelo
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Um circuito integrado em carbono —com espessura 100 mil vezes menor que um fio de cabelo— foi desenvolvido pela IBM e poderá substituir o silício em microprocessadores, além de contribuir para a miniaturização dos aparelhos eletrônicos.
O novo circuito integrado utiliza um tubo de carbono com um diâmetro aproximado de 1,4 nanômetros (um nanômetro é igual a 0,000001 milímetros).
Com os novos circuitos integrados, seria possível desenvolver máquinas só imaginadas em obras de ficção, como protótipos de braços nano-robóticos, glóbulos vermelhos artificiais capazes de transportar 236 vezes mais oxigênio do que as células normais, além de computadores mais rápidos e de dimensões incalculavelmente pequenas.
"Pensamos que os nanotubos em carbono são, hoje em dia, a alternativa mais viável para substituir o silício", afirmou Phadeon Avouris, diretor do departamento de nanotecnologia do centro de investigação da IBM. "A estrutura dos circuitos integrados atuais limitam seu tamanho. Mas essa barreira deve ser ultrapassada em 15 anos."
A descoberta, anunciada numa publicação on-line da Sociedade norte-americana de Química, poderá aumentar a potência dos computadores e reduzir o consumo de energia.
Os especialistas modificaram as características eletrônicas do nanotubo, permitindo que certas secções deixassem passar um fluxo de elétrons (corrente negativa), enquanto em outras, passa a corrente positiva.
No conjunto, as secções possuem as características de transistores — elementos primários de um processador.
A nanotecnologia é um campo da ciência cujo objetivo é controlar, individualmente, átomos e moléculas, de forma a produzir estruturas milhares de vezes menores do que as atuais.
com agências internacionais
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