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05/09/2001
-
05h00
da Folha de S. Paulo
Um dos homens que ajudaram a criar a internet atual morreu no dia 27 de agosto, vítima de parada cardíaca, aos 64 anos: Michael Dertouzos.
Diretor do Laboratório de Ciência da Computação (LCS) do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Dertouzos liderou as equipes responsáveis pelo desenvolvimento de aplicativos que transformaram a rede em algo popular.
O mais conhecido deles é o método de encriptação (codificação de dados) RSA, usado para transmitir dados pela rede de maneira segura. Os navegadores Explorer e Netscape adotaram o sistema.
Dertouzos vinha trabalhando em tecnologias que visam a integrar ainda mais o computador à vida de pessoas comuns. Um exemplo é o projeto de US$ 50 milhões Oxygen (oxigênio), lançado pelo LCS em 1999. O nome vem da proposta: tornar a informática algo tão natural no dia-a-dia quanto o oxigênio.
Além de desenvolver projetos, o LCS, sob a orientação de Dertouzos, tornou-se a sede americana do World Wide Web Consortium (W3C), uma entidade -formada por centenas de companhias- que tem por objetivo promover a evolução da rede mundial.
Em 1976, quando os projetos de computadores pessoais apenas engatinhavam, Dertouzos afirmou que, na metade da década de 90, três em cada quatro casas dos EUA teriam um micro. Passou perto. Hoje, mais da metade dos americanos têm pelo menos acesso à rede.
Dertouzos é autor de oito livros. Entre eles, o best-seller "O Que Será", de 1997, em que fala sobre a questão da privacidade e da liberdade de expressão na internet.
Morre Dertouzos, um dos criadores da internet
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Um dos homens que ajudaram a criar a internet atual morreu no dia 27 de agosto, vítima de parada cardíaca, aos 64 anos: Michael Dertouzos.
Diretor do Laboratório de Ciência da Computação (LCS) do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Dertouzos liderou as equipes responsáveis pelo desenvolvimento de aplicativos que transformaram a rede em algo popular.
O mais conhecido deles é o método de encriptação (codificação de dados) RSA, usado para transmitir dados pela rede de maneira segura. Os navegadores Explorer e Netscape adotaram o sistema.
Dertouzos vinha trabalhando em tecnologias que visam a integrar ainda mais o computador à vida de pessoas comuns. Um exemplo é o projeto de US$ 50 milhões Oxygen (oxigênio), lançado pelo LCS em 1999. O nome vem da proposta: tornar a informática algo tão natural no dia-a-dia quanto o oxigênio.
Além de desenvolver projetos, o LCS, sob a orientação de Dertouzos, tornou-se a sede americana do World Wide Web Consortium (W3C), uma entidade -formada por centenas de companhias- que tem por objetivo promover a evolução da rede mundial.
Em 1976, quando os projetos de computadores pessoais apenas engatinhavam, Dertouzos afirmou que, na metade da década de 90, três em cada quatro casas dos EUA teriam um micro. Passou perto. Hoje, mais da metade dos americanos têm pelo menos acesso à rede.
Dertouzos é autor de oito livros. Entre eles, o best-seller "O Que Será", de 1997, em que fala sobre a questão da privacidade e da liberdade de expressão na internet.
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