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25/09/2001
-
21h55
GIEDRE MOURA
da Revista da Folha
Na pesquisa Folha iBrands para agências de turismo, a não-referência a marca alguma atingiu 80% dos entrevistados.
Empataram em primeiro lugar três agências de turismo tradicionais do mercado brasileiro: CVC (3%), Stella Barros (1%) e Soletur (1%). Também foram apontadas a Varig e a Embratur, ambas com (1%), mas ficaram fora do ranking já que não são agências de turismo.
Das três empresas, a Stella Barros é a que tem a estratégia mais agressiva para a internet. Foi adquirida em dezembro de 2000 pela empresa norte-americana Travel YA, que criou um novo modelo de negócios para o site em março de 2001, quando os clientes passaram a ter a opção de comprar os pacotes totalmente pela internet.
Nas seções de serviços e conteúdo, o viajante pode saber, por exemplo, se o hotel tem secador de cabelo, conta o vice-presidente executivo, Federico Serrano. "Optamos também por uma tecnologia flexível de busca de informações para que o usuário encontre a viagem sob medida ao seu gosto", completa.
Do total de vendas da empresa, 2% ocorrem totalmente on-line, mas pelo menos 40% dos clientes entram na página antes de ligar ou ir até a uma as agências da Stella Barros. Além da maior segurança que o turista sente em discutir o pacote com o agente, Serrano aponta como entrave para a popularização do comércio eletrônico a complexidade do sistema de pagamento brasileiro, que pode ser parcelado, à vista com desconto, com ou sem juros. "Além disso, o valor pago é alto, diferentemente de um CD que custa R$ 15, uma viagem para um casal tem preço médio de R$ 1.500", completa Roberto Vertemati, gerente de vendas da CVC.
A CVC começou a vender os pacotes em agosto de 2000 e hoje tem impacto de 0,40% no faturamento, mas pelo menos 20% das pessoas que compram um pacote visitam o site. E a tecnologia utilizada pela agência permite que o usuário encontre o que deseja com o menor número de cliques. Embora não tenha campanha de divulgação do site, nas peças de mídia impressa e rádio a agência de turismo tem dado mais destaque para os serviços que o cliente pode encontrar na internet.
A Soletur é um pouco mais conservadora -investe em conteúdo, mas ainda não iniciou as vendas. "Já temos tecnologia para isso, mas estamos estudando a melhor forma de implantá-la, pois não queremos concorrer com os nossos agentes. São 12 mil em todo o Brasil, responsáveis por 75% das nossas vendas", diz o diretor Eduardo Guimarães.
Na comparação com o desempenho das companhias aéreas na pesquisa, Guimarães argumenta que se trata de um negócio diferente, já que a venda de um pacote, além do bilhete aéreo, envolve uma série de outros serviços, como hotéis.
Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
Folha iBrands: Tradicionais vencem em agências de turismo
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da Revista da Folha
Na pesquisa Folha iBrands para agências de turismo, a não-referência a marca alguma atingiu 80% dos entrevistados.
Empataram em primeiro lugar três agências de turismo tradicionais do mercado brasileiro: CVC (3%), Stella Barros (1%) e Soletur (1%). Também foram apontadas a Varig e a Embratur, ambas com (1%), mas ficaram fora do ranking já que não são agências de turismo.
Das três empresas, a Stella Barros é a que tem a estratégia mais agressiva para a internet. Foi adquirida em dezembro de 2000 pela empresa norte-americana Travel YA, que criou um novo modelo de negócios para o site em março de 2001, quando os clientes passaram a ter a opção de comprar os pacotes totalmente pela internet.
Nas seções de serviços e conteúdo, o viajante pode saber, por exemplo, se o hotel tem secador de cabelo, conta o vice-presidente executivo, Federico Serrano. "Optamos também por uma tecnologia flexível de busca de informações para que o usuário encontre a viagem sob medida ao seu gosto", completa.
Do total de vendas da empresa, 2% ocorrem totalmente on-line, mas pelo menos 40% dos clientes entram na página antes de ligar ou ir até a uma as agências da Stella Barros. Além da maior segurança que o turista sente em discutir o pacote com o agente, Serrano aponta como entrave para a popularização do comércio eletrônico a complexidade do sistema de pagamento brasileiro, que pode ser parcelado, à vista com desconto, com ou sem juros. "Além disso, o valor pago é alto, diferentemente de um CD que custa R$ 15, uma viagem para um casal tem preço médio de R$ 1.500", completa Roberto Vertemati, gerente de vendas da CVC.
A CVC começou a vender os pacotes em agosto de 2000 e hoje tem impacto de 0,40% no faturamento, mas pelo menos 20% das pessoas que compram um pacote visitam o site. E a tecnologia utilizada pela agência permite que o usuário encontre o que deseja com o menor número de cliques. Embora não tenha campanha de divulgação do site, nas peças de mídia impressa e rádio a agência de turismo tem dado mais destaque para os serviços que o cliente pode encontrar na internet.
A Soletur é um pouco mais conservadora -investe em conteúdo, mas ainda não iniciou as vendas. "Já temos tecnologia para isso, mas estamos estudando a melhor forma de implantá-la, pois não queremos concorrer com os nossos agentes. São 12 mil em todo o Brasil, responsáveis por 75% das nossas vendas", diz o diretor Eduardo Guimarães.
Na comparação com o desempenho das companhias aéreas na pesquisa, Guimarães argumenta que se trata de um negócio diferente, já que a venda de um pacote, além do bilhete aéreo, envolve uma série de outros serviços, como hotéis.
Leia mais sobre a pesquisa Folha iBrands
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