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26/09/2001
-
04h46
da Folha de S.Paulo
Desde o dia 20 deste mês, quando apareceu pela primeira vez nos EUA, o vírus Nimda já atingiu cerca de 2,2 milhões de computadores, segundo o instituto de pesquisas Computer Economics.
A praga, considerada pior que o Code Red -que invadiu mais de 250 mil sistemas em julho- ataca computadores pessoais e servidores que utilizem os sistemas Windows 98, 2000, Millenium Edition, XP ou NT.
O Nimda —"admin" (administrador) de trás para a frente— espalha-se de três formas: através de e-mail, em anexos batizados de readme.exe ou readme.exl; contamina sites poucos seguros e, dessa forma, consegue anexar-se aos navegadores dos usuários dos sites contaminados, ou ainda via drives compartilhados.
Quando chega ao computador via e-mail, o vírus usa um recurso que faz o computador tratá-lo como um arquivo de som, quando, na verdade, ele é um programa que pode entrar em ação sem que o usuário abra o arquivo.
Então, o vírus age como o Code Red: procura, via rede ou internet, outros equipamentos e grava arquivos no disco rígido até acabar com o espaço disponível.
Classificado como nível quatro na escala de perigo que vai até cinco, o vírus causou prejuízos de US$ 370 milhões em três dias, segundo o instituto Computer Economics. Os gastos seriam relativos à remoção do invasor e à queda de produtividade gerada pelas infecções.
Microsoft, Siemens, General Electric e Yahoo sofreram ataques do vírus, além dos servidores da Prefeitura de São Paulo.
Em www.antivirus.com, há uma ferramenta gratuita para a remoção do vírus de computadores infectados. McAfee e Symantec disponibilizam em seus sites atualizações para antivírus que protegem contra o Nimda.
Oportunista
As pragas virtuais aproveitaram o interesse por notícias sobre os atentados nos EUA para se propagarem com mais eficácia. O vírus Life Stages, que se espalha via Outlook ou Mirc, camuflou-se em anexos batizados de wtc.txt.vbs.
Criado em julho do ano passado, o vírus manda mensagens infectadas para os endereços disponíveis na lista do usuário do computador contaminado e apaga arquivos como o regedit.exe.
Vírus Nimda pode ser pior que Code Red
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Desde o dia 20 deste mês, quando apareceu pela primeira vez nos EUA, o vírus Nimda já atingiu cerca de 2,2 milhões de computadores, segundo o instituto de pesquisas Computer Economics.
A praga, considerada pior que o Code Red -que invadiu mais de 250 mil sistemas em julho- ataca computadores pessoais e servidores que utilizem os sistemas Windows 98, 2000, Millenium Edition, XP ou NT.
O Nimda —"admin" (administrador) de trás para a frente— espalha-se de três formas: através de e-mail, em anexos batizados de readme.exe ou readme.exl; contamina sites poucos seguros e, dessa forma, consegue anexar-se aos navegadores dos usuários dos sites contaminados, ou ainda via drives compartilhados.
Quando chega ao computador via e-mail, o vírus usa um recurso que faz o computador tratá-lo como um arquivo de som, quando, na verdade, ele é um programa que pode entrar em ação sem que o usuário abra o arquivo.
Então, o vírus age como o Code Red: procura, via rede ou internet, outros equipamentos e grava arquivos no disco rígido até acabar com o espaço disponível.
Classificado como nível quatro na escala de perigo que vai até cinco, o vírus causou prejuízos de US$ 370 milhões em três dias, segundo o instituto Computer Economics. Os gastos seriam relativos à remoção do invasor e à queda de produtividade gerada pelas infecções.
Microsoft, Siemens, General Electric e Yahoo sofreram ataques do vírus, além dos servidores da Prefeitura de São Paulo.
Em www.antivirus.com, há uma ferramenta gratuita para a remoção do vírus de computadores infectados. McAfee e Symantec disponibilizam em seus sites atualizações para antivírus que protegem contra o Nimda.
Oportunista
As pragas virtuais aproveitaram o interesse por notícias sobre os atentados nos EUA para se propagarem com mais eficácia. O vírus Life Stages, que se espalha via Outlook ou Mirc, camuflou-se em anexos batizados de wtc.txt.vbs.
Criado em julho do ano passado, o vírus manda mensagens infectadas para os endereços disponíveis na lista do usuário do computador contaminado e apaga arquivos como o regedit.exe.
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