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02/10/2001
-
12h02
da Folha Online
Há 30 anos, o engenheiro Ray Tomlinson enviou o primeiro e-mail. Engenheiro da empresa norte-americana BBN Technologies, ele criou um software chamado SNDMSG, que permitia a transferência de arquivos junto com pequenas mensagens de texto.
Com apenas 200 linhas de código, o programa de Tomlinson permitiu que mensagens fossem trocadas por qualquer usuário que estivesse conectado numa mesma rede.
Na época, a BBN Technologies foi contratada pelo Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver uma rede chamada ArpaNet —malha de computadores criada pelos militares norte-americanos que, no futuro, daria origem à internet.
Trinta anos depois, segundo a IDC (International Data Corporation), o número de e-mails trocados diariamente figura em torno dos 10 bilhões. Até 2005, esse número deve chegar a 36 bilhões.
O número de caixas postais pelo mundo no final do ano passado era de 505 milhões, também segundo a IDC. Até 2005, esse número deve chegar a 1,2 bilhões. Tudo isso estimulado por novos serviços, como o acesso sem fio à internet.
Segundo o estudo, os navegadores se tornarão cada vez mais populares para acessar e-mail. A partir de 2003, segundo a IDC, programas específicos como o Outlook Express, o Netscape Messenger ou o Eudora deve perder espaço para os próprio navegador.
Arroba
Tomlinson também foi o responsável pela utilização do sinal de arroba (@) nos endereços de e-mail. Mas, apesar de ter inventado uma ferramenta que hoje é usada por milhões de pessoas ao redor do mundo, o engenheiro se lembra muito pouco de como foi a primeira vez.
"Não tenho a menor idéia de como foi a primeira mensagem", lamenta Tomlinson. Ele também não consegue se lembrar para quem enviou as primeiras linhas. "A única coisa que eu sei é que o texto estava todo em maiúsculas", diz Tomlinson.
Atualmente, o e-mail tornou-se um meio de comunicação indispensável. No mês passado, logo depois dos atentados contra os EUA, o correio eletrônico foi o único canal confiável de comunicação entre amigos e parentes por causa do congestionamento das linhas telefônicas.
Por outro lado, o e-mail também trouxe alguns transtornos, já que é veículo de propagação de vírus, mensagens não solicitadas e trotes em todo o mundo.
Os internautas ávidos por detalhes da história do e-mail também podem visitar o site www.pretext.com/mar98/features/story2.htm, em que o engenheiro conta mais detalhes sobre a criação do SNDMSG.
com Reuters
E-mail comemora 30 anos de idade; conheça sua história
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Há 30 anos, o engenheiro Ray Tomlinson enviou o primeiro e-mail. Engenheiro da empresa norte-americana BBN Technologies, ele criou um software chamado SNDMSG, que permitia a transferência de arquivos junto com pequenas mensagens de texto.
Com apenas 200 linhas de código, o programa de Tomlinson permitiu que mensagens fossem trocadas por qualquer usuário que estivesse conectado numa mesma rede.
Na época, a BBN Technologies foi contratada pelo Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver uma rede chamada ArpaNet —malha de computadores criada pelos militares norte-americanos que, no futuro, daria origem à internet.
Trinta anos depois, segundo a IDC (International Data Corporation), o número de e-mails trocados diariamente figura em torno dos 10 bilhões. Até 2005, esse número deve chegar a 36 bilhões.
O número de caixas postais pelo mundo no final do ano passado era de 505 milhões, também segundo a IDC. Até 2005, esse número deve chegar a 1,2 bilhões. Tudo isso estimulado por novos serviços, como o acesso sem fio à internet.
Segundo o estudo, os navegadores se tornarão cada vez mais populares para acessar e-mail. A partir de 2003, segundo a IDC, programas específicos como o Outlook Express, o Netscape Messenger ou o Eudora deve perder espaço para os próprio navegador.
Arroba
Tomlinson também foi o responsável pela utilização do sinal de arroba (@) nos endereços de e-mail. Mas, apesar de ter inventado uma ferramenta que hoje é usada por milhões de pessoas ao redor do mundo, o engenheiro se lembra muito pouco de como foi a primeira vez.
"Não tenho a menor idéia de como foi a primeira mensagem", lamenta Tomlinson. Ele também não consegue se lembrar para quem enviou as primeiras linhas. "A única coisa que eu sei é que o texto estava todo em maiúsculas", diz Tomlinson.
Atualmente, o e-mail tornou-se um meio de comunicação indispensável. No mês passado, logo depois dos atentados contra os EUA, o correio eletrônico foi o único canal confiável de comunicação entre amigos e parentes por causa do congestionamento das linhas telefônicas.
Por outro lado, o e-mail também trouxe alguns transtornos, já que é veículo de propagação de vírus, mensagens não solicitadas e trotes em todo o mundo.
Os internautas ávidos por detalhes da história do e-mail também podem visitar o site www.pretext.com/mar98/features/story2.htm, em que o engenheiro conta mais detalhes sobre a criação do SNDMSG.
com Reuters
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