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30/01/2002 - 05h20

Delphi agora tem mais eficiência

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CAETANO TRAINA JÚNIOR
ENZO SERAPHIM
FABIO JUN TAKADA CHINO
HUMBERTO LUIZ RAZENTE

especial para a Folha

O Delphi, que agora chega à versão 6, é uma das ferramentas preferidas dos desenvolvedores de programas para Windows. A linguagem usada pelo Delphi é a Object Pascal, que é de fácil aprendizado e muito versátil.

No Delphi, a criação de aplicativos começa pela interface gráfica. Utilizando o método arrastar-e-soltar, pode-se posicionar e definir características dos componentes visuais (botões, caixa de texto etc.) nas janelas.

Ao construir a interface, o programador pode associar ações aos componentes e seus eventos, como, por exemplo, uma ação associada a um botão. O usuário também pode utilizar componentes desenvolvidos por terceiros ou criar seus próprios componentes.

A versão 6, cuja compatibilidade com a versão anterior foi comprovada no teste, dispõe de novos recursos de conexão com bancos de dados e serviços da internet. Traz novos componentes VCL (Visual Component Library) e introduz a biblioteca de componentes CLX (Component Library for Cross-Plataform), que é compatível com o Delphi (Windows) e o Kylix (versão do Delphi para o sistema operacional Linux).

A ferramenta apresenta um compilador de alta performance, gerando executáveis rápidos, escritos em código de máquina nativo, sem a necessidade de um interpretador. O depurador é eficiente, permitindo ao desenvolvedor acompanhar e testar seus programas. Dispõe também de recursos como o Code Insight, para acompanhar o valor de variáveis no próprio código, além do recurso de autocompletar, que agiliza a escrita de linhas de código.

As aplicações podem ser desenvolvidas utilizando a VCL ou a CLX. Ao utilizar a VCL, a aplicação chama diretamente as bibliotecas de funções do Win32. Aplicações construídas em CLX tendem a ser mais lentas que as construídas em VCL, pois acessam uma biblioteca intermediária antes de acessar a biblioteca de funções do Win32.

Total integração com as tecnologias de XML (Extended Markup Language), permitindo intercambiar dados entre aplicações, e ferramentas que aceleram o desenvolvimento de serviços para a internet são alguns dos novos recursos do programa.

Para aplicações em banco de dados, o Delphi continua mantendo o BDE, que aumenta o tamanho e a complexidade de instalação da aplicação. Para diminuir esse problema, o Delphi 6 introduz uma nova classe de componentes, a dbExpress, que é embutida na aplicação quando compilada e é compatível com Kylix.



  • Caetano Traina Júnior é professor do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, USP-SC). Enzo Seraphim é professor do Ibilce, da UNESP em Rio Preto e faz doutorado no ICMC. Fabio Jun Takada Chino é bacharel em informática e faz mestrado no ICMC. Humberto Luiz Razente é técnico de nível superior no Laboratório de Banco de Dados e Imagens do ICMC.
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