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06/02/2002
-
04h37
da Folha de S.Paulo
No Brasil, a situação das redes universitárias de informática é mais folgada: como não oferecem acesso à internet por banda larga em alojamentos estudantis, as instituições ouvidas pela Folha negam sofrer com congestionamentos provocados pela troca de músicas via rede, problema cada vez mais comum nos EUA.
A USP veta a utilização de programas como o Napster em sua rede, que é grande: são 20 mil máquinas, das quais 3.000 são servidores, 9.000 são PCs comuns e 8.000 são estações de trabalho (micros de alto desempenho usados em trabalhos científicos).
Essa rede, que conta com 90 mil usuários, é administrada pelo Centro de Computação Eletrônica (www.usp.br/cce), que oferece contas de e-mail e acesso discado à internet. Segundo o CCE, a velocidade máxima de transmissão de dados dentro da universidade chega a 1 Gbps (bilhão de bits por segundo), e a taxa média de utilização da capacidade é de 65%.
Na Unicamp, que possui 10 mil máquinas (2.000 servidores e 8.000 micros) e tem 30 mil usuários, o regulamento não disciplina especificamente a utilização de softs para troca de arquivos, mas há uma salvaguarda técnica: "Como a nossa rede é baseada em Windows NT/2000 e Linux, a instalação de programas pelo usuário é bastante difícil", afirma o professor Clésio Tozzi, da Coordenadoria Geral de Informática (www.unicamp.br/cgi). Segundo ele, a ocupação média da rede da universidade, cuja velocidade interna é de 155 Mbps, fica em 40%.
O principal ponto de congestionamento do acesso à internet nas universidades brasileiras está nas conexões externas, que costumam ser mais lentas: geralmente, a velocidade efetiva de acesso a sites estrangeiros não ultrapassa a marca de 10 Mbps.
Na sala
Muito menores do que as universidades públicas, as Faculdades Ibmec (www.ibmec.br), que oferecem cursos de economia, procuram generalizar o uso da informática entre seus alunos: cada estudante deve possuir um PC portátil, que substitui cadernos e apostilas durante as aulas.
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No Brasil, a situação das redes universitárias de informática é mais folgada: como não oferecem acesso à internet por banda larga em alojamentos estudantis, as instituições ouvidas pela Folha negam sofrer com congestionamentos provocados pela troca de músicas via rede, problema cada vez mais comum nos EUA.
A USP veta a utilização de programas como o Napster em sua rede, que é grande: são 20 mil máquinas, das quais 3.000 são servidores, 9.000 são PCs comuns e 8.000 são estações de trabalho (micros de alto desempenho usados em trabalhos científicos).
Essa rede, que conta com 90 mil usuários, é administrada pelo Centro de Computação Eletrônica (www.usp.br/cce), que oferece contas de e-mail e acesso discado à internet. Segundo o CCE, a velocidade máxima de transmissão de dados dentro da universidade chega a 1 Gbps (bilhão de bits por segundo), e a taxa média de utilização da capacidade é de 65%.
Na Unicamp, que possui 10 mil máquinas (2.000 servidores e 8.000 micros) e tem 30 mil usuários, o regulamento não disciplina especificamente a utilização de softs para troca de arquivos, mas há uma salvaguarda técnica: "Como a nossa rede é baseada em Windows NT/2000 e Linux, a instalação de programas pelo usuário é bastante difícil", afirma o professor Clésio Tozzi, da Coordenadoria Geral de Informática (www.unicamp.br/cgi). Segundo ele, a ocupação média da rede da universidade, cuja velocidade interna é de 155 Mbps, fica em 40%.
O principal ponto de congestionamento do acesso à internet nas universidades brasileiras está nas conexões externas, que costumam ser mais lentas: geralmente, a velocidade efetiva de acesso a sites estrangeiros não ultrapassa a marca de 10 Mbps.
Na sala
Muito menores do que as universidades públicas, as Faculdades Ibmec (www.ibmec.br), que oferecem cursos de economia, procuram generalizar o uso da informática entre seus alunos: cada estudante deve possuir um PC portátil, que substitui cadernos e apostilas durante as aulas.
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