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15/02/2002 - 10h03

Medal of Honor traz realismo ao tiroteio na Segunda Guerra

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FRANCISCO MADUREIRA
Editor de Informática da Folha Online

Realismo em primeira pessoa é o que promete "Medal of Honor: Allied Assault", novo game de tiroteio da Electronic Arts que chegou ao Brasil na semana passada.

O tema já é batido: Segunda Guerra Mundial. Você é o tenente Mike Powell, da força militar norte-americana, e deve sair pelo litoral sul da França metralhando qualquer soldado alemão que aparecer pela frente.

Fotos Divulgação


Mas o desenvolvimento do jogo deixa para traz qualquer enredo de tiroteio já desenvolvido. O jogador começa com o também batido desembarque das tropas dos EUA na costa da Normandia (França), cena que lembra o filme "O resgate do soldado Ryan", com Tom Hanks.

Em seguida à abertura cinematográfica do jogo, você está dentro de um caminhão militar, tentando entrar nas regiões dominadas pelo exército de Hitler. Quando o tiroteio começa, o melhor: você não desce sozinho, mas com toda a equipe, que dá cobertura e ajuda você a penetrar no local.



As 20 fases seguintes são semelhantes: sempre há alguma ajuda para que seu personagem exploda tanques, mantenha-se escondido sob as torres de vigilância inimiga ou ande na traseira de um jipe metralhando caminhões e aviões inimigos.

Gráficos e armamento
O realismo de "Medal of Honor" também aparece no armamento, fiel ao utilizado na época da Segunda Guerra. A pistola Colt 45, o rifle M1 Garand, submetralhadoras Thompson e MP40, o rifle automático BAR e granadas de fragmentação Mark II.

O game utiliza o mesmo engine (motor gráfico) do Quake III. Quem jogou "Retorno ao Castelo Wolfenstein" vai reconhecer facilmente o mesmo estilo de gráfico. Em "Medal of Honor", valeu o primor para reproduzir com fidelidade veículos, uniformes, equipamentos, arquitetura e funcionamento das instalações militares nazistas e até mesmo as cidades destruídas no sul da França.



A inteligência artificial dos inimigos também dá mais realismo ao jogo. Além de falarem num alemão arrastado (às vezes até dá para entender o que os personagens falam), os inimigos se escondem de seus tiros e até pulam sobre granadas para proteger seus companheiros

"Medal of Honor" suporta até 64 jogadores em rede LAN e até 32 participantes via internet em combates em times ou no modo sobrevivente.

Comparação
O jogador certamente não encontrará monstros, zumbis e outros seres paranormais em "Medal of Honor", o que dá destaque ao realismo do game. Mas daí a dizer que o jogo é o "melhor tiroteio de todos os tempos" é desprezar o bom trabalho do pessoal da id Software e da Sierra —só alguns exemplos— em outros jogos do gênero.

É impossível desprezar o realismo de "Counter Strike", jogo que virou uma tremenda febre por todo o mundo e em todas as casas de games em rede do Brasil. Há "bots" (robôs, para jogar sozinho, fora de uma rede) que fazem armadilhas, ficam na tocaia e até desarmam bombas.

Também fica difícil esquecer de "Retorno ao Castelo Wolfenstein", que, mesmo tendo trechos pouco realistas, arrepia com a trilha sonora e com os também fiéis cenários e armamentos. Depois das catacumbas —que ajudam na fuga do realismo—, o castelo com as garotas alemãs é bem realista. Isso sem falar na fase seguinte, em que o jogador caminha por uma floresta.

Isso ainda sem lembrar "Half Life", "Deus Ex" e até mesmo "Quake III" —que mantém verossimilhança, mesmo com enredos fantásticos e personagens de outro mundo.

"Medal of Honor: Allied Assault" já está nas lojas por R$ 89,90. Mais informações em www.ea.com.br.

Configuração mínima
Pentium II ou AMD de 500 Mhz
1,2 GB no disco rígido
64 MB de memória RAM
CD-ROM de 4x
Placa de vídeo 3-D com 16 MB
Windows 98/2000/ME/XP
 

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