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07/03/2002 - 11h51

Hackers atacam rede do Morpheus e computador de usuários

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da Folha Online

A StreamCast, empresa que administra o software de troca de mídia pela internet Morpheus, confirmou que os servidores do programa sofreram um ataque hacker que os tirou do ar no início da semana.

Além disso, Steve Griffin, diretor da empresa, disse em mensagem deixada na tela de abertura do programa que os usuários do programa também sofreram revezes com o ataque.

Os servidores de anúncios do Morpheus foram invadidos, e o soft teria exibido mensagens e alterado o registro do sistema operacional de alguns usuários que ainda utilizam a versão antiga do programa.

Segundo Griffin, o ataque está sendo investigado, e a empresa tenta localizar os responsáveis pelo ataque à maior rede de troca de arquivos da internet, que substituiu o Napster em volume de dados e número de usuários. Configurações da rede FastTrack e do software similar KaZaA teriam sido utilizadas para lançar o ataque.

Processo
Morpheus, KaZaA e Grokster vão ao tribunal em outubro nos Estados Unidos para julgamento sobre infração de direitos autorais.

Os integrantes da rede FastTrack argumentam que não têm controle algum sobre a troca de arquivos, já que os computadores dos usuários conectam-se uns aos outros diretamente, sem a necessidade de um servidor central, como acontecia no caso do Napster.

As três empresas são processadas pela Riaa (associação de gravadoras dos EUA) e pela MPAA (organização dos estúdios de cinema de Hollywood). O Grokster foi recentemente comprado por uma empresa australiana, a Shaman Networks. Já o KaZaA, o menor dos três, opera a partir das Índias Ocidentais (arquipélago ao sul da Flórida, no Caribe).

Com o fim da era Napster, foi a vez dos programas que não mais funcionavam por servidores centrais, mas sim colocavam os computadores de vários internautas em conexão direta -tecnologia chamada P2P (peer-to-peer)

A pressão por parte de gravadoras e estúdios de cinema agora é mais forte, ainda mais porque essas empresas tentam tirar o atraso e lançar serviços próprios de download de música.

Peter Chernin, presidente da News Corporation, acredita a indústria dos meios de comunicação deve desempenhar um papel mais ativo de educação quanto às implicações legais de usar redes P2P para troca de música e filmes pela internet.

Órgãos de defesa da liberdade da expressão alegam, no entanto, que programas como o Morpheus também permitem a troca de programas shareware e textos de domínio público.

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