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13/03/2002
-
05h16
BRUNO GARATTONI
da Folha de S.Paulo
Quando surgiram os primeiros computadores pessoais, há mais de 20 anos, a preocupação dos fabricantes com sua estética era no máximo secundária: o principal esforço era tornar os PCs mais fáceis de usar.
Com a chegada do mouse às máquinas domésticas, na década de 80, as empresas de informática começaram a incrementar a aparência dos micros para ganhar mercado.
Seguiram-se vários avanços, como a miniaturização dos computadores monobloco (em que o monitor e os demais componentes ficam em uma só peça), as máquinas pintadas de várias cores, os PCs com formatos diferenciados e telas de cristal líquido, mais finas.
No Brasil, os fabricantes ainda consideram o aspecto externo dos micros uma característica menos importante, mas isso não impede que multinacionais da informática continuem a desenvolver máquinas com aparência sofisticada.
Uma delas é a Apple, cuja preocupação com o design já foi uma questão de sobrevivência: antes de lançar o primeiro iMac, em 1998, a empresa perdia dinheiro e via sua parcela de mercado ameaçada pela evolução do sistema operacional Windows, que foi ficando mais fácil de usar e ajudou a tornar os PCs mais populares do que os Macintosh.
O visual inovador do iMac fez sucesso e ajudou a reerguer a Apple, que afirma ter vendido mais de 6 milhões de máquinas.
No começo deste ano, a empresa mostrou a nova geração do iMac, que deverá chegar ao país em abril e foi testada com exclusividade pela Folha.
A principal diferença em relação à versão anterior, que continuará a ser comercializada pela Apple, está na tela: o novo modelo traz um monitor de cristal líquido, o que ajuda a torná-lo muito mais compacto do que seu precursor.
O visor, que tem 15 polegadas, é ligado à base do micro por um braço articulado, que pode ser movido em várias direções e dá ao iMac a aparência de uma luminária de mesa.
A configuração de hardware da máquina também foi melhorada, incluindo um processador PowerPC G4 de até 800 MHz, placa de vídeo GeForce 2MX e gravador de DVD.
Embora proporcionem desempenho razoável, esses componentes não são os mais rápidos do mercado. A principal qualidade da nova máquina é mesmo o seu visual, que esconde uma arquitetura interna bastante engenhosa.
Veja mais fotos do novo iMac
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Quando surgiram os primeiros computadores pessoais, há mais de 20 anos, a preocupação dos fabricantes com sua estética era no máximo secundária: o principal esforço era tornar os PCs mais fáceis de usar.
Com a chegada do mouse às máquinas domésticas, na década de 80, as empresas de informática começaram a incrementar a aparência dos micros para ganhar mercado.
Seguiram-se vários avanços, como a miniaturização dos computadores monobloco (em que o monitor e os demais componentes ficam em uma só peça), as máquinas pintadas de várias cores, os PCs com formatos diferenciados e telas de cristal líquido, mais finas.
No Brasil, os fabricantes ainda consideram o aspecto externo dos micros uma característica menos importante, mas isso não impede que multinacionais da informática continuem a desenvolver máquinas com aparência sofisticada.
Uma delas é a Apple, cuja preocupação com o design já foi uma questão de sobrevivência: antes de lançar o primeiro iMac, em 1998, a empresa perdia dinheiro e via sua parcela de mercado ameaçada pela evolução do sistema operacional Windows, que foi ficando mais fácil de usar e ajudou a tornar os PCs mais populares do que os Macintosh.
O visual inovador do iMac fez sucesso e ajudou a reerguer a Apple, que afirma ter vendido mais de 6 milhões de máquinas.
No começo deste ano, a empresa mostrou a nova geração do iMac, que deverá chegar ao país em abril e foi testada com exclusividade pela Folha.
A principal diferença em relação à versão anterior, que continuará a ser comercializada pela Apple, está na tela: o novo modelo traz um monitor de cristal líquido, o que ajuda a torná-lo muito mais compacto do que seu precursor.
O visor, que tem 15 polegadas, é ligado à base do micro por um braço articulado, que pode ser movido em várias direções e dá ao iMac a aparência de uma luminária de mesa.
A configuração de hardware da máquina também foi melhorada, incluindo um processador PowerPC G4 de até 800 MHz, placa de vídeo GeForce 2MX e gravador de DVD.
Embora proporcionem desempenho razoável, esses componentes não são os mais rápidos do mercado. A principal qualidade da nova máquina é mesmo o seu visual, que esconde uma arquitetura interna bastante engenhosa.
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