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01/04/2002
-
17h21
da Agência Lusa
As pessoas que utilizam os buscadores da internet estão menos interessadas em sites de sexo e têm procurado mais páginas sobre negócios, viagens e empregos do que há cinco anos, indica um estudo norte-americano.
De acordo com uma investigação realizada na Universidade da Pensilvânia, em maio de 1997, 16,8% das pesquisas no Excite estavam relacionadas com sexo ou endereços pornográficos.
Em maio de 2001, esta percentagem caiu para cerca de metade, situando-se nos 8,5%, de acordo com um artigo divulgado na edição de março do IEEE Computer, um jornal do Instituto de Engenharias Elétricas e Eletrônicas dos EUA.
No mesmo período, as pesquisas dos internautas sobre comércio, viagens, empregos e economia cresceram de 13,3% em 1997 para 24,7% em 2001.
No entanto, investigadores não envolvidos no estudo afirmam que os padrões de utilização da internet são muito instáveis, tornando difícil qualquer tipo de interpretação.
John Morrison, do Rollins College em Winter Park (EUA), concorda com os autores do estudo, que afirmam que as alterações demográficas dos internautas devem ter contribuído para este declínio.
No entanto, considerou que as pessoas interessadas em pornografia dirigem-se hoje mais para grupos de conversação on-line do que para motores de busca.
Amanda Spink, professora na Universidade da Pensilvânia e principal autora do estudo, afirmou que a natureza da internet e dos seus usuários está mudando.
"O conteúdo da web deslocou-se desde 1997 massivamente para assuntos relacionados com comércio", disse Spink.
Também a natureza das pessoas que navegam na internet mudou. "Em 1997 existia provavelmente uma maior proporção de estudantes universitários e de jovens fanáticos por computadores. Hoje, a média dos internautas é composta por pessoas comuns, e estas não têm um interesse particular por sexo ou pornografia", acrescentou.
Morrison, contudo, afirmou que a proliferação de motores de busca durante o período em estudo (de uma mão cheia em 1997 para os 3.500 atuais) complica os dados.
Apesar do declínio indicado no estudo, os investigadores afirmam que o interesse por sites de sexo permanece grande: as pesquisas sobre sexo e pornografia ultrapassam o total das efetuadas sobre educação, governo e artes.
E apesar da quebra comparada com os sites de negócios, o crescimento da internet significa que provavelmente as pesquisas sobre sexo aumentaram em valores absolutos.
Leia mais notícias da Agência Lusa
Cai busca por sexo; cresce interesse por comércio na internet
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As pessoas que utilizam os buscadores da internet estão menos interessadas em sites de sexo e têm procurado mais páginas sobre negócios, viagens e empregos do que há cinco anos, indica um estudo norte-americano.
De acordo com uma investigação realizada na Universidade da Pensilvânia, em maio de 1997, 16,8% das pesquisas no Excite estavam relacionadas com sexo ou endereços pornográficos.
Em maio de 2001, esta percentagem caiu para cerca de metade, situando-se nos 8,5%, de acordo com um artigo divulgado na edição de março do IEEE Computer, um jornal do Instituto de Engenharias Elétricas e Eletrônicas dos EUA.
No mesmo período, as pesquisas dos internautas sobre comércio, viagens, empregos e economia cresceram de 13,3% em 1997 para 24,7% em 2001.
No entanto, investigadores não envolvidos no estudo afirmam que os padrões de utilização da internet são muito instáveis, tornando difícil qualquer tipo de interpretação.
John Morrison, do Rollins College em Winter Park (EUA), concorda com os autores do estudo, que afirmam que as alterações demográficas dos internautas devem ter contribuído para este declínio.
No entanto, considerou que as pessoas interessadas em pornografia dirigem-se hoje mais para grupos de conversação on-line do que para motores de busca.
Amanda Spink, professora na Universidade da Pensilvânia e principal autora do estudo, afirmou que a natureza da internet e dos seus usuários está mudando.
"O conteúdo da web deslocou-se desde 1997 massivamente para assuntos relacionados com comércio", disse Spink.
Também a natureza das pessoas que navegam na internet mudou. "Em 1997 existia provavelmente uma maior proporção de estudantes universitários e de jovens fanáticos por computadores. Hoje, a média dos internautas é composta por pessoas comuns, e estas não têm um interesse particular por sexo ou pornografia", acrescentou.
Morrison, contudo, afirmou que a proliferação de motores de busca durante o período em estudo (de uma mão cheia em 1997 para os 3.500 atuais) complica os dados.
Apesar do declínio indicado no estudo, os investigadores afirmam que o interesse por sites de sexo permanece grande: as pesquisas sobre sexo e pornografia ultrapassam o total das efetuadas sobre educação, governo e artes.
E apesar da quebra comparada com os sites de negócios, o crescimento da internet significa que provavelmente as pesquisas sobre sexo aumentaram em valores absolutos.
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