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03/04/2002
-
03h54
da Folha de S.Paulo
Ao contrário do PC portátil Quattro, que oferece o chip Pentium 4 por um preço razoável, mas economiza nos demais componentes, o laptop Evo N800 se destina ao mercado de luxo: a máquina, que também traz o novo processador de 1,7 GHz, será o topo da linha empresarial da Compaq. O fabricante não divulgou o preço nem a data de lançamento do Evo N800 no Brasil, mas a qualidade das peças utilizadas sugere um custo bastante elevado.
A tela, por exemplo, tem 15 polegadas e resolução padrão de 1.400x1.050 pontos, a maior entre os laptops avaliados nesta edição. Os demais componentes também se destacam. Enquanto o disco rígido tem 60 Gbytes e velocidade de 5.400 RPM, incomum em micros portáteis, a placa de vídeo é uma Mobility Radeon 7500, que oferece alto desempenho e tem 64 Mbytes de memória.
A Folha testou uma versão de desenvolvimento, cujo disco rígido é mais modesto -30 Gbytes (25,5 livres) e 4.200 RPM. O Evo N800 possui 256 Mbytes de memória RAM, mas não consegue romper uma limitação dos atuais laptops com processador Pentium 4: não utiliza memória do tipo RDRAM, que poderia elevar o desempenho da CPU da Intel.
Mas o desperdício de potência não é total, pois essas máquina possuem memória DDR, que é superior à comum (SDRAM). O portátil da Compaq também reduz a velocidade da CPU para 1,2 GHz para economizar bateria.
A autonomia do Evo N800 é comparável à das outras máquinas -141 minutos nas condições de teste-, mas o usuário pode trocar a bateria por outra (recurso também presente no ThinkPad, da IBM) ou substituir o drive de DVD por uma bateria adicional.
O drive, por sinal, é modular, mas soltá-lo não é necessariamente fácil: na máquina testada, o toca-DVDs estava preso por dois parafusos, o que contraria a lógica de peças removíveis.
Além disso, as regulagens do mouse e o botão direcional -que serve para rolar a tela- estavam inoperantes, e a tela de cristal líquido trazia manchas. Esses problemas, que seriam inadmissíveis num laptop vendido ao consumidor, podem ser atribuídas ao fato de o Evo N800 ainda estar em desenvolvimento.
O teclado instalado no portátil é excelente, pois sua firmeza lembra a de um PC de mesa. O modem incluso também se destaca, pois já segue o padrão V.92, que aumenta a velocidade de upload (envio de dados para a rede), mas o laptop da Compaq tem apenas uma porta PCMCIA, o que é pouco. Apesar de trazer hardware de alto desempenho (que inclui uma placa de rede sem fio), a máquina é leve: pesa apenas 2,9 kg.
Os dois conectores USB presentes no Evo N800 são do tipo 2.0, que permite transmitir dados até 40 vezes mais rápido do que o USB comum. Mas, como há poucos acessórios compatíveis com o novo padrão, seria melhor incluir uma porta Firewire, cujo desempenho é praticamente igual.
O tempo necessário para voltar do "modo de espera" demonstra a diferença entre máquinas com a mesma CPU: o Evo N800 levou apenas 3,5 segundos -um quarto do tempo gasto pelo Quattro, que também tem CPU de 1,7 GHz.
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A tela, por exemplo, tem 15 polegadas e resolução padrão de 1.400x1.050 pontos, a maior entre os laptops avaliados nesta edição. Os demais componentes também se destacam. Enquanto o disco rígido tem 60 Gbytes e velocidade de 5.400 RPM, incomum em micros portáteis, a placa de vídeo é uma Mobility Radeon 7500, que oferece alto desempenho e tem 64 Mbytes de memória.
A Folha testou uma versão de desenvolvimento, cujo disco rígido é mais modesto -30 Gbytes (25,5 livres) e 4.200 RPM. O Evo N800 possui 256 Mbytes de memória RAM, mas não consegue romper uma limitação dos atuais laptops com processador Pentium 4: não utiliza memória do tipo RDRAM, que poderia elevar o desempenho da CPU da Intel.
Mas o desperdício de potência não é total, pois essas máquina possuem memória DDR, que é superior à comum (SDRAM). O portátil da Compaq também reduz a velocidade da CPU para 1,2 GHz para economizar bateria.
A autonomia do Evo N800 é comparável à das outras máquinas -141 minutos nas condições de teste-, mas o usuário pode trocar a bateria por outra (recurso também presente no ThinkPad, da IBM) ou substituir o drive de DVD por uma bateria adicional.
O drive, por sinal, é modular, mas soltá-lo não é necessariamente fácil: na máquina testada, o toca-DVDs estava preso por dois parafusos, o que contraria a lógica de peças removíveis.
Além disso, as regulagens do mouse e o botão direcional -que serve para rolar a tela- estavam inoperantes, e a tela de cristal líquido trazia manchas. Esses problemas, que seriam inadmissíveis num laptop vendido ao consumidor, podem ser atribuídas ao fato de o Evo N800 ainda estar em desenvolvimento.
O teclado instalado no portátil é excelente, pois sua firmeza lembra a de um PC de mesa. O modem incluso também se destaca, pois já segue o padrão V.92, que aumenta a velocidade de upload (envio de dados para a rede), mas o laptop da Compaq tem apenas uma porta PCMCIA, o que é pouco. Apesar de trazer hardware de alto desempenho (que inclui uma placa de rede sem fio), a máquina é leve: pesa apenas 2,9 kg.
Os dois conectores USB presentes no Evo N800 são do tipo 2.0, que permite transmitir dados até 40 vezes mais rápido do que o USB comum. Mas, como há poucos acessórios compatíveis com o novo padrão, seria melhor incluir uma porta Firewire, cujo desempenho é praticamente igual.
O tempo necessário para voltar do "modo de espera" demonstra a diferença entre máquinas com a mesma CPU: o Evo N800 levou apenas 3,5 segundos -um quarto do tempo gasto pelo Quattro, que também tem CPU de 1,7 GHz.
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