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10/04/2002 - 03h57

Fenasoft muda de semestre e de local

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FREDERICO RIBEIRO
free-lance para a Folha

Começa no próximo dia 23 a Fenasoft 2002, principal evento de informática do país, que acontece neste ano no Expo Center Norte (zona norte de São Paulo). A feira vai até o dia 28, e os organizadores esperam receber cerca de 400 mil visitantes.

A Fenasoft 2002 diminuiu de tamanho -eram cerca de 400 expositores, agora serão por volta de 300-, e por isso mudou de endereço -acontecia antes no Anhembi.

Além disso, mudou de período: até o ano passado, era realizada no segundo semestre e somente nos dias úteis da semana. "Atendendo à vontade de 84% de nossos visitantes, decidimos ampliar a exposição até domingo", explica a assessoria do evento. Quanto à realização no primeiro semestre, a explicação é que os produtos lançados na feira, que está em sua 16ª edição, têm mais tempo -vários meses até o fim do ano- para serem aceitos.

Mas a grande mudança prometida pelos organizadores da Fenasoft é no enfoque. "Neste ano, barramos as empresas que iam para a feira apenas para vender produtos. É preciso expor também", diz Max Gonçalves, presidente da Fenasoft.

Segundo ele, a feira não é um supermercado. "Estamos voltando às nossas origens. A Fenasoft inicialmente era um congresso que procurava discutir e compartilhar soluções de software e agora volta a ter essa função."

Por isso, procurando evitar o excesso de varejo, que fazia da Fenasoft uma feira no sentido literal da palavra, haverá um supermercado Carrefour no Pavilhão Azul. Nele serão concentradas as vendas dos softwares para o público, e ele estará comercializando apenas produtos dos expositores. Mas Gonçalves admite que neste ano ainda haverá venda para pessoas físicas nos estandes.

Nesta mesma linha vai a proibição da entrada de menores de 18 anos. Na seção de games, comenta o presidente do congresso, havia uma concentração de pessoas -principalmente de adolescentes-, o que, na avaliação dele, criava um ambiente tumultuado e barulhento -atrapalhando aqueles que estavam interessados no resto da exposição.

"O consumidor é muito maltratado neste país, temos de mudar isto", completa Gonçalves.

Paralelamente à exposição, mas apenas até sexta-feira, acontece um congresso, que terá mais de cem palestras.

Quem quiser participar do congresso terá de desembolsar R$ 400 por diária, ou, se preferir comprar o pacote, R$ 1.300. Para a feira, estudantes pagam meia entrada.

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