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15/04/2002
-
11h51
da Folha Online
Mesmo que a comunicação instantânea pareça mais simples que o e-mail e independa de servidores centrais, a espionagem do conteúdo trocado pelas mensagens de ICQ, AIM, MSN Messenger e outros programas do gênero tem crescido na internet, principalmente por parte das empresas.
Muitos funcionários adotam programas de mensagens instantâneas sem que os administradores de rede da empresa saibam. Isso porque esses programas facilitam o contato com clientes e fornecedores.
Por outro lado, o uso pessoal desses programas consome recursos da rede interna da empresa. Além disso, principalmente nos Estados Unidos, empresas começaram a vigiar as mensagens trocadas por esses softs, já que todas as relações com clientes e fornecedores têm de estar arquivadas para eventuais auditorias.
O interesse na monitoração das mensagens instantâneas tem crescido em paralelo ao aumento do uso desses programas no ambiente de trabalho.
Segundo estudo da consultoria norte-americana Radicati, no ano passado 20% dos usuários de comunicadores instantâneos trocavam mensagens a partir do trabalho. Em 2004, espera-se que 50% dos usuários utilizem esses softs para trabalhar.
Outra análise, desta vez da Jupiter Media Metrix, afirma que a troca de mensagens instantâneas no ambiente de trabalho mais que dobrou de 2,3 bilhões de minutos em setembro de 2000 para 4,9 bilhões de minutos no mesmo mês do ano passado.
Até agora, defensores da privacidade on-line não noticiaram maiores incidentes ou abuso no monitoramento de mensagens instantâneas. Mas pode ser apenas uma questão de tempo.
"Algumas práticas são muito invasivas", diz Sarah Andrews, diretora de pesquisa do Centro de Informação sobre Privacidade Eletrônica. "Deveria haver limites para o que eles podem ou não podem coletar."
Mas as empresas que adotam sistemas de vigilância virtual rebatem. "Isso mudou o comportamento dos empregados. A produtividade aumentou", disse Gabriela Garner, diretora de Marketing da Zantas, que desenvolve softs de monitoramento de e-mail. "Acontecerá o mesmo com as mensagens instantâneas", disse.
com agências internacionais
Cresce espionagem de mensagens instantâneas na internet
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Mesmo que a comunicação instantânea pareça mais simples que o e-mail e independa de servidores centrais, a espionagem do conteúdo trocado pelas mensagens de ICQ, AIM, MSN Messenger e outros programas do gênero tem crescido na internet, principalmente por parte das empresas.
Muitos funcionários adotam programas de mensagens instantâneas sem que os administradores de rede da empresa saibam. Isso porque esses programas facilitam o contato com clientes e fornecedores.
Por outro lado, o uso pessoal desses programas consome recursos da rede interna da empresa. Além disso, principalmente nos Estados Unidos, empresas começaram a vigiar as mensagens trocadas por esses softs, já que todas as relações com clientes e fornecedores têm de estar arquivadas para eventuais auditorias.
O interesse na monitoração das mensagens instantâneas tem crescido em paralelo ao aumento do uso desses programas no ambiente de trabalho.
Segundo estudo da consultoria norte-americana Radicati, no ano passado 20% dos usuários de comunicadores instantâneos trocavam mensagens a partir do trabalho. Em 2004, espera-se que 50% dos usuários utilizem esses softs para trabalhar.
Outra análise, desta vez da Jupiter Media Metrix, afirma que a troca de mensagens instantâneas no ambiente de trabalho mais que dobrou de 2,3 bilhões de minutos em setembro de 2000 para 4,9 bilhões de minutos no mesmo mês do ano passado.
Até agora, defensores da privacidade on-line não noticiaram maiores incidentes ou abuso no monitoramento de mensagens instantâneas. Mas pode ser apenas uma questão de tempo.
"Algumas práticas são muito invasivas", diz Sarah Andrews, diretora de pesquisa do Centro de Informação sobre Privacidade Eletrônica. "Deveria haver limites para o que eles podem ou não podem coletar."
Mas as empresas que adotam sistemas de vigilância virtual rebatem. "Isso mudou o comportamento dos empregados. A produtividade aumentou", disse Gabriela Garner, diretora de Marketing da Zantas, que desenvolve softs de monitoramento de e-mail. "Acontecerá o mesmo com as mensagens instantâneas", disse.
com agências internacionais
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