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17/04/2002
-
04h28
CAROLINA MANDL
da Folha de S.Paulo
Quem não resistir aos apelos promocionais da Fenasoft e estiver sem dinheiro para comprar um computador à vista pode recorrer às linhas de crédito especial para equipamentos de informática que os bancos oferecem.
A vantagem é que essa opção tem juros menores que os oferecidos pelo comércio. Segundo dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a média dos juros praticados pelo comércio em março era de 6,64% ao mês.
Enquanto isso, os bancos cobram entre 1,95% e 3,7% ao mês para financiar o computador do cliente. A intenção dos bancos ao oferecer um crédito mais em conta é clara: quem tem um computador pode utilizar o serviço de internet banking.
Com isso, o custo das transações cai. Nas agências, as operações bancárias custam em média R$ 2, enquanto eletronicamente o preço é de cerca de R$ 0,28, segundo dados do Banco Central.
Para incentivar a compra de PCs, o Banco do Brasil, por exemplo, já dá uma linha de crédito pré-aprovada com taxa de 3,7% ao mês para 8 milhões dos seus 13 milhões de correntistas.
Alguns bancos também fecham parcerias com fabricantes de computadores. Isso significa que, mesmo com uma taxa de juros mais "amigável", o preço da máquina pode não ser o melhor do mercado.
Cuidados
Mas é preciso pensar bem antes de entrar em um financiamento. Os descontos oferecidos na Fenasoft e em várias lojas do país podem ser corroídos pelos juros dos financiamentos.
Veja o exemplo. Uma máquina que custasse R$ 3.000 e estivesse em promoção por R$ 2.000 teria um desconto de 33,3%. Quem entrasse em um financiamento de 12 meses com taxa de juros de 2,5% pagaria R$ 2.340 pelo PC, fazendo o desconto cair para 22%.
"Os financiamentos devem ser evitados, porque os juros que eles embutem são sempre superiores às taxas oferecidas pelas aplicações financeiras", diz Fabio Colombo, que é diretor da consultoria financeira Money Maker Investment Advisory.
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A vantagem é que essa opção tem juros menores que os oferecidos pelo comércio. Segundo dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a média dos juros praticados pelo comércio em março era de 6,64% ao mês.
Enquanto isso, os bancos cobram entre 1,95% e 3,7% ao mês para financiar o computador do cliente. A intenção dos bancos ao oferecer um crédito mais em conta é clara: quem tem um computador pode utilizar o serviço de internet banking.
Com isso, o custo das transações cai. Nas agências, as operações bancárias custam em média R$ 2, enquanto eletronicamente o preço é de cerca de R$ 0,28, segundo dados do Banco Central.
Para incentivar a compra de PCs, o Banco do Brasil, por exemplo, já dá uma linha de crédito pré-aprovada com taxa de 3,7% ao mês para 8 milhões dos seus 13 milhões de correntistas.
Alguns bancos também fecham parcerias com fabricantes de computadores. Isso significa que, mesmo com uma taxa de juros mais "amigável", o preço da máquina pode não ser o melhor do mercado.
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Mas é preciso pensar bem antes de entrar em um financiamento. Os descontos oferecidos na Fenasoft e em várias lojas do país podem ser corroídos pelos juros dos financiamentos.
Veja o exemplo. Uma máquina que custasse R$ 3.000 e estivesse em promoção por R$ 2.000 teria um desconto de 33,3%. Quem entrasse em um financiamento de 12 meses com taxa de juros de 2,5% pagaria R$ 2.340 pelo PC, fazendo o desconto cair para 22%.
"Os financiamentos devem ser evitados, porque os juros que eles embutem são sempre superiores às taxas oferecidas pelas aplicações financeiras", diz Fabio Colombo, que é diretor da consultoria financeira Money Maker Investment Advisory.
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