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24/04/2002
-
04h35
da Folha de S.Paulo
Para o cidadão comum, a televisão digital parece uma boa promessa: imagem melhor, mais canais e mais recursos. O novo sistema tem vantagens, como alta resolução de vídeo e imunidade a fantasmas, bem como serviços on-line como a interatividade e, em tese, acesso à internet em alta velocidade.
Existem três padrões: o americano (ATSC), o europeu (DVB) e o japonês (ISDB). Embora cada um deles tenha características distintas, os testes realizados pela Anatel mostraram que todos são capazes de suportar uma taxa de transmissão de 19 Mbps (milhões de bits por segundo).
Tirando detalhes técnicos e disputas políticas, isso significa que os três formatos permitem a exibição de TV de alta definição (HD). A qualidade será definida pelo governo e pelas emissoras, que escolherão transmitir imagens de alta definição ou exibir vários canais com qualidade atual no espaço de um só.
Para ver transmissões digitais, será preciso comprar um novo televisor ou adquirir um conversor. As emissoras terão de seguir um cronograma de transição, que será lento. Mesmo nos Estados Unidos, que já implantaram um sistema digital, as redes de TV estão demorando a mudar. Na Europa, a TV digital é mais difundida, mas a qualidade de imagem é menor: por enquanto, as emissoras européias optaram por transmitir com resolução normal (SD).
Procurados pela Folha, os criadores dos três sistemas disseram que suas tecnologias oferecem recursos interativos. Segundo a Abert, entidade que reúne emissoras brasileiras, a interatividade exige conexão com uma rede de telefonia, pois nenhum dos padrões tem canal de retorno.
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Para o cidadão comum, a televisão digital parece uma boa promessa: imagem melhor, mais canais e mais recursos. O novo sistema tem vantagens, como alta resolução de vídeo e imunidade a fantasmas, bem como serviços on-line como a interatividade e, em tese, acesso à internet em alta velocidade.
Existem três padrões: o americano (ATSC), o europeu (DVB) e o japonês (ISDB). Embora cada um deles tenha características distintas, os testes realizados pela Anatel mostraram que todos são capazes de suportar uma taxa de transmissão de 19 Mbps (milhões de bits por segundo).
Tirando detalhes técnicos e disputas políticas, isso significa que os três formatos permitem a exibição de TV de alta definição (HD). A qualidade será definida pelo governo e pelas emissoras, que escolherão transmitir imagens de alta definição ou exibir vários canais com qualidade atual no espaço de um só.
Para ver transmissões digitais, será preciso comprar um novo televisor ou adquirir um conversor. As emissoras terão de seguir um cronograma de transição, que será lento. Mesmo nos Estados Unidos, que já implantaram um sistema digital, as redes de TV estão demorando a mudar. Na Europa, a TV digital é mais difundida, mas a qualidade de imagem é menor: por enquanto, as emissoras européias optaram por transmitir com resolução normal (SD).
Procurados pela Folha, os criadores dos três sistemas disseram que suas tecnologias oferecem recursos interativos. Segundo a Abert, entidade que reúne emissoras brasileiras, a interatividade exige conexão com uma rede de telefonia, pois nenhum dos padrões tem canal de retorno.
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