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30/04/2002 - 18h49

Nanotecnologia promete chips minúsculos e potentes

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da Agência Lusa

Processadores cada vez mais pequenos e potentes. Essa é apenas uma das promessas da nanotecnologia, que investiga a manipulação de moléculas e partículas minúsculas para a construção de equipamentos.

Nascida na década de 60 nos laboratórios do MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA), a nanotecnologia é uma ciência prestes a ser utilizada à escala industrial, principalmente na informática, mas também na ciência médica e farmacêutica.

"A nanotecnologia abarca tudo o que seja um fenômeno, um processo ou sistema, um componente cujo tamanho se situe entre 100 e 400 nanômetros", explica Marc Desmulliez, da Universidade Heriot-Watt de Edimburgo (Escócia).

Do grego, "nano" significa anão. O nanômetro, cujo símbolo é "nm", é equivalente a um bilionésimo de metro. Na escala nanométrica, um átomo mede 0,1 nm, uma molécula de água tem 1nm, um glóbulo vermelho mede 10.000 nm e um cabelo, 100.000 nm.

O pai da ciência é o cientista norte-americano Richard Feynman (1918-1988), prêmio Nobel de física em 1965.

Em 1959, o cientista estabeleceu os fundamentos da nanotecnologia, afirmando que "nada se opõe nas ciências físicas a que manipulemos as coisas, átomo por átomo".

O nascimento e evolução desta ciência estão intrinsecamente ligados aos avanços técnicos, como o desenvolvimento de microscópios cada vez mais precisos, permitindo aos cientistas trabalhar à escala do nanômetro.

"Podemos imaginar a criação de componentes, memória e discos rígidos minúsculos, mas que poderão armazenar mais e mais informação. A definição da nanotecnologia é horizontal, ela aplica-se a todos os setores de atividade", afirma Desmulliez.

Segundo ele, o grupo de cosmética francês L'Oreál adotou já algumas das descobertas da nanotecnologia, desenvolvendo um creme anti-rugas que contém um pó especial para desviar os raios de sol da pele.

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