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30/04/2002
-
18h50
da Agência Lusa
A nanotecnologia, uma ciência de ponta que trabalha a matéria à escala molecular, vai desencadear uma nova revolução industrial, gerando grandes volumes de negócios, segundo cientistas, empresários e analistas reunidos recentemente numa conferência em Edimburgo, na Escócia.
"A nanotecnologia é por enquanto uma onda, mas será dentro de pouco tempo um maremoto. Suas aplicações não se vão limitar a duas dezenas de produtos", considerou Ottilia Saxl, diretora do Instituto de Nanotecnologia, órgão britânico de promoção da ciência que organizou a conferência.
"A indústria automobilística utiliza já a nanotecnologia para desenvolver sensores anti-colisão ou pneus resistentes a furos. A indústria aeronáutica também se interessa pela possibilidade de desenvolver materiais mais leves. Cada indústria tem um interesse", acrescentou.
Cientistas de todo o mundo investigam este universo infinitamente pequeno, em que um grão de areia se assemelharia a uma montanha e um cabelo a um tronco de árvore centenária.
Por enquanto, a nanotecnologia continua confinada aos laboratórios das universidades, mas começa agora a lançar-se na aventura comercial.
As universidades de Cambrigde e de Oxford, por exemplo, criaram uma empresa comum, a Senseproteomic, que, dez meses após o seu lançamento, emprega já 30 pessoas.
"Estudamos as interações entre as proteínas, que são capitais para a descoberta de novos medicamentos. Somos uma espécie de sub-assistentes que fornecem ferramentas de investigação para os grandes laboratórios farmacêuticos e biotecnológicos", sublinhou Grant Cameron, o patrão da Senseproteomic.
Cada caso, uma cura
Utilizada durante a descodificação do mapa do genoma humano, a nanotecnologia poderá ter, no futuro, um papel determinante no desenvolvimento de medicamentos personalizados.
Segundo peritos, o volume de negócios gerado pela nanotecnologia, apenas no domínio farmacêutico, poderá ascender aos US$ 3 bilhões nos próximos anos.
A nanotecnologia é encarada como um investimento menos arriscado do que as pequenas empresas de internet que apareceram no final dos anos 90.
Leia mais notícias da Agência Lusa
Nanotecnologia trará revolução industrial, dizem cientistas
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A nanotecnologia, uma ciência de ponta que trabalha a matéria à escala molecular, vai desencadear uma nova revolução industrial, gerando grandes volumes de negócios, segundo cientistas, empresários e analistas reunidos recentemente numa conferência em Edimburgo, na Escócia.
"A nanotecnologia é por enquanto uma onda, mas será dentro de pouco tempo um maremoto. Suas aplicações não se vão limitar a duas dezenas de produtos", considerou Ottilia Saxl, diretora do Instituto de Nanotecnologia, órgão britânico de promoção da ciência que organizou a conferência.
"A indústria automobilística utiliza já a nanotecnologia para desenvolver sensores anti-colisão ou pneus resistentes a furos. A indústria aeronáutica também se interessa pela possibilidade de desenvolver materiais mais leves. Cada indústria tem um interesse", acrescentou.
Cientistas de todo o mundo investigam este universo infinitamente pequeno, em que um grão de areia se assemelharia a uma montanha e um cabelo a um tronco de árvore centenária.
Por enquanto, a nanotecnologia continua confinada aos laboratórios das universidades, mas começa agora a lançar-se na aventura comercial.
As universidades de Cambrigde e de Oxford, por exemplo, criaram uma empresa comum, a Senseproteomic, que, dez meses após o seu lançamento, emprega já 30 pessoas.
"Estudamos as interações entre as proteínas, que são capitais para a descoberta de novos medicamentos. Somos uma espécie de sub-assistentes que fornecem ferramentas de investigação para os grandes laboratórios farmacêuticos e biotecnológicos", sublinhou Grant Cameron, o patrão da Senseproteomic.
Cada caso, uma cura
Utilizada durante a descodificação do mapa do genoma humano, a nanotecnologia poderá ter, no futuro, um papel determinante no desenvolvimento de medicamentos personalizados.
Segundo peritos, o volume de negócios gerado pela nanotecnologia, apenas no domínio farmacêutico, poderá ascender aos US$ 3 bilhões nos próximos anos.
A nanotecnologia é encarada como um investimento menos arriscado do que as pequenas empresas de internet que apareceram no final dos anos 90.
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