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02/05/2002
-
17h27
da Folha Online
A técnica adotada pelas maiores gravadoras do mundo para impedir que CDs comuns não toquem em computadores ou no som do carro torna os discos mais expostos à riscos e diminuem sua vida útil.
Segundo João Miguel Neves, vice-presidente da Ansol (Associação Nacional de Software Livre) de Portugal, o formato de CD, criado pela Philips, define duas áreas de informação que indicam onde, no disco, estão as trilhas de música. Esta repetição permite, em caso de riscos, que o disco continue audível.
"O resultado da técnica contra a pirataria são discos que se tornam mais vulneráveis a riscos e estragam mais facilmente", afirma Neves.
O esquema mais usado, segundo ele, chama-se "Cactus Data Shield", criado pela empresa israelita Midbar. Ele consiste em introduzir "lixo" no meio da informação que é depois traduzida em música.
"O algoritmo que está incluído na leitura dos CD corrige esses erros. Ele assume esse 'lixo' como riscos e acessa a segunda área de informação", explica.
Nos computadores, no entanto, como alguns programas lêem a informação diretamente em formato digital, a música torna-se inaudível.
"Obviamente, no caso de aparecer um risco no disco, o algoritmo já não é capaz de recuperar de tantos erros. O resultado são discos mais frágeis, de qualidade inferior, que não têm o diferencial dos CDs", alertou.
A questão está gerando polêmica no meio fonográfico. Há quem diga que os discos protegidos não podem ser chamados de CDs, uma patente registada pela Philips.
Segundo Neves, a empresa já afirmou que vai processar qualquer empresa que chame dê o nome de "CD" a esses discos com proteção anticópia.
com Agência Lusa
Música Digital Leia mais e veja como pegar MP3
CDs antipirataria duram menos e sofrem mais riscos
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A técnica adotada pelas maiores gravadoras do mundo para impedir que CDs comuns não toquem em computadores ou no som do carro torna os discos mais expostos à riscos e diminuem sua vida útil.
Segundo João Miguel Neves, vice-presidente da Ansol (Associação Nacional de Software Livre) de Portugal, o formato de CD, criado pela Philips, define duas áreas de informação que indicam onde, no disco, estão as trilhas de música. Esta repetição permite, em caso de riscos, que o disco continue audível.
"O resultado da técnica contra a pirataria são discos que se tornam mais vulneráveis a riscos e estragam mais facilmente", afirma Neves.
O esquema mais usado, segundo ele, chama-se "Cactus Data Shield", criado pela empresa israelita Midbar. Ele consiste em introduzir "lixo" no meio da informação que é depois traduzida em música.
"O algoritmo que está incluído na leitura dos CD corrige esses erros. Ele assume esse 'lixo' como riscos e acessa a segunda área de informação", explica.
Nos computadores, no entanto, como alguns programas lêem a informação diretamente em formato digital, a música torna-se inaudível.
"Obviamente, no caso de aparecer um risco no disco, o algoritmo já não é capaz de recuperar de tantos erros. O resultado são discos mais frágeis, de qualidade inferior, que não têm o diferencial dos CDs", alertou.
A questão está gerando polêmica no meio fonográfico. Há quem diga que os discos protegidos não podem ser chamados de CDs, uma patente registada pela Philips.
Segundo Neves, a empresa já afirmou que vai processar qualquer empresa que chame dê o nome de "CD" a esses discos com proteção anticópia.
com Agência Lusa
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