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12/09/2006
-
18h13
da Folha Online
da Efe, em Washington
O governo americano agradeceu nesta terça-feira à Síria por ter conseguido evitar hoje um atentado de um grupo extremista islâmico contra a embaixada dos Estados Unidos em Damasco.
"Os funcionários sírios foram em ajuda dos americanos. O governo americano está agradecido pela assistência que os sírios proporcionaram ao perseguir os agressores", disse hoje o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Quatro homens gritando slogans religiosos tentaram usar um carro-bomba para atingir a Embaixada dos Estados Unidos em Damasco nesta terça-feira, mas o explosivo falhou.
Em seguida, um tiroteio entre os terroristas e seguranças da área --que concentra grande parte das representações diplomáticas de vários países-- deixou três dos agressores e um guarda sírio mortos.
"Esperamos que eles se transformem em um aliado e escolham lutar contra os terroristas", acrescentou o representante dos EUA, sobre os sírios.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, considerou que "é muito cedo" para saber quem está por trás do atentado fracassado desta terça-feira.
Rice disse que o pessoal da embaixada está seguro e também agradeceu o papel da Síria para evitar o atentado.
Segundo a secretária, "infelizmente, é possível realizar ataques deste tipo, apesar de fazermos um extraordinário esforço para ter instalações resistentes".
Rice fez as afirmações no Canadá, para onde viajou nesta segunda-feira para agradecer aos canadenses pelo apoio que deram aos EUA após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O Ministério do Interior da Síria afirmou em um comunicado lido na televisão que os agressores haviam preparado um carro-bomba que não conseguiu explodir e que foi posteriormente desativado.
Snow disse que, por enquanto, os autores do ataque não foram identificados e que ninguém assumiu a autoria do atentado.
"Foi um fato importante e os sírios nos ajudaram. Isso mostra a importância de que os sírios tenham papel construtivo na luta antiterrorista", disse Snow.
Momento tenso
O ataque, que não fez vítimas entre americanos, ocorreu num momento em que as relações sírio-americanas estão tensas.
Os EUA acusam Damasco de apoiar o grupo terrorista libanês Hizbollah e de permitir que extremistas cruzem a fronteira iraniana em direção ao Iraque --onde após mais de três anos da invasão americana, em março de 2003, a violência continua fazendo um número grande de vítimas diariamente.
Em junho, quatro homens armados e um guarda foram mortos durante uma operação que, segundo as autoridades, impediu um atentado perto das instalações da TV estatal em Damasco.
Testemunhas afirmaram às agências internacionais que os terroristas estacionaram um carro com explosivos na rua em frente à embaixada, em Abu Remmeneh, bairro onde se encontram várias embaixadas de Damasco.
Em seguida, os homens saíram do carro e atiraram contra guardas sírios que faziam a segurança na entrada do prédio.
A troca de tiros continuou até que os terroristas foram mortos. Um agente sírio também foi baleado no tiroteio e morreu.
Segundo as autoridades, os agressores gritavam slogans religiosos durante sua ação. Após o atentado, forças de segurança locais proibiram o tráfego de veículos em todas as ruas que levam ao setor das embaixadas.
No ataque desta terça-feira, um diplomata chinês ficou levemente ferido, segundo informações da agência oficial chinesa de notícias Xinhua. De acordo com fontes do corpo diplomático de Pequim, o diplomata foi ferido por uma bala perdida durante o tiroteio entre as forças de segurança e os supostos terroristas.
Na hora em que foi atingido, o diplomata estava no alto do edifício da Embaixada chinesa, que fica perto da americana. Após o incidente, o diplomata, cuja identidade não foi divulgada, foi enviado a um hospital para receber tratamento médico.
Ainda não há informações sobre as identidades dos atacantes, mas o embaixador britânico na Síria, Peter Ford, disse à rede de TV CNN que o ataque não parece ser uma operação em grande escala como as da rede terrorista Al Qaeda, mas uma pequena operação conduzida por um grupo pequeno.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ataques contra embaixadas
EUA agradecem à Síria por evitar atentado contra embaixada
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da Efe, em Washington
O governo americano agradeceu nesta terça-feira à Síria por ter conseguido evitar hoje um atentado de um grupo extremista islâmico contra a embaixada dos Estados Unidos em Damasco.
"Os funcionários sírios foram em ajuda dos americanos. O governo americano está agradecido pela assistência que os sírios proporcionaram ao perseguir os agressores", disse hoje o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Efe |
Bombeiros apagam fogo de carro incendiado em frente à Embaixada dos EUA na Síria |
Em seguida, um tiroteio entre os terroristas e seguranças da área --que concentra grande parte das representações diplomáticas de vários países-- deixou três dos agressores e um guarda sírio mortos.
"Esperamos que eles se transformem em um aliado e escolham lutar contra os terroristas", acrescentou o representante dos EUA, sobre os sírios.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, considerou que "é muito cedo" para saber quem está por trás do atentado fracassado desta terça-feira.
Rice disse que o pessoal da embaixada está seguro e também agradeceu o papel da Síria para evitar o atentado.
Segundo a secretária, "infelizmente, é possível realizar ataques deste tipo, apesar de fazermos um extraordinário esforço para ter instalações resistentes".
Rice fez as afirmações no Canadá, para onde viajou nesta segunda-feira para agradecer aos canadenses pelo apoio que deram aos EUA após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O Ministério do Interior da Síria afirmou em um comunicado lido na televisão que os agressores haviam preparado um carro-bomba que não conseguiu explodir e que foi posteriormente desativado.
Snow disse que, por enquanto, os autores do ataque não foram identificados e que ninguém assumiu a autoria do atentado.
"Foi um fato importante e os sírios nos ajudaram. Isso mostra a importância de que os sírios tenham papel construtivo na luta antiterrorista", disse Snow.
Momento tenso
O ataque, que não fez vítimas entre americanos, ocorreu num momento em que as relações sírio-americanas estão tensas.
Os EUA acusam Damasco de apoiar o grupo terrorista libanês Hizbollah e de permitir que extremistas cruzem a fronteira iraniana em direção ao Iraque --onde após mais de três anos da invasão americana, em março de 2003, a violência continua fazendo um número grande de vítimas diariamente.
Em junho, quatro homens armados e um guarda foram mortos durante uma operação que, segundo as autoridades, impediu um atentado perto das instalações da TV estatal em Damasco.
Testemunhas afirmaram às agências internacionais que os terroristas estacionaram um carro com explosivos na rua em frente à embaixada, em Abu Remmeneh, bairro onde se encontram várias embaixadas de Damasco.
Em seguida, os homens saíram do carro e atiraram contra guardas sírios que faziam a segurança na entrada do prédio.
A troca de tiros continuou até que os terroristas foram mortos. Um agente sírio também foi baleado no tiroteio e morreu.
Segundo as autoridades, os agressores gritavam slogans religiosos durante sua ação. Após o atentado, forças de segurança locais proibiram o tráfego de veículos em todas as ruas que levam ao setor das embaixadas.
No ataque desta terça-feira, um diplomata chinês ficou levemente ferido, segundo informações da agência oficial chinesa de notícias Xinhua. De acordo com fontes do corpo diplomático de Pequim, o diplomata foi ferido por uma bala perdida durante o tiroteio entre as forças de segurança e os supostos terroristas.
Na hora em que foi atingido, o diplomata estava no alto do edifício da Embaixada chinesa, que fica perto da americana. Após o incidente, o diplomata, cuja identidade não foi divulgada, foi enviado a um hospital para receber tratamento médico.
Ainda não há informações sobre as identidades dos atacantes, mas o embaixador britânico na Síria, Peter Ford, disse à rede de TV CNN que o ataque não parece ser uma operação em grande escala como as da rede terrorista Al Qaeda, mas uma pequena operação conduzida por um grupo pequeno.
Com agências internacionais
Especial
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