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16/09/2006
-
10h29
CRISTIANE CARVALHO
Colaboração para a Folha de S.Paulo
O atual conflito em Darfur teve início em fevereiro de 2003, quando rebeldes da região pegaram em armas contra o governo muçulmano, acusando-o de discriminar a população não-árabe do país.
Em resposta, a administração passou a fornecer armas a uma milícia, a Janjaweed, dando início a uma verdadeira campanha de limpeza étnica. Mais de 2 milhões tiveram de deixar suas casas.
O conflito remonta aos anos 80, quando teve início uma guerra civil que vitimou principalmente muçulmanos, e mistura sentimento de vingança e diferenças religiosas, étnicas e socioeconômicas: entre cristãos e muçulmanos, entre árabes e africanos e entre nômades e proprietários de terra. Há ainda a disputa pelos recursos naturais do país. Apesar da presença de petróleo, a maioria absoluta da população é miserável.
Em maio deste ano, o principal grupo rebelde assinou um acordo com o governo, mas os demais continuaram a combate-lo. Atualmente há uma força da União Africana com 7.000 homens em Darfur, mas seu mandato expira no dia 30. O presidente Hassan al Bashir só aceita extendê-lo caso ela continue sob controle africano, enquanto a ONU pretende substituí-la por 20 mil soldados seus.
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Em resposta, a administração passou a fornecer armas a uma milícia, a Janjaweed, dando início a uma verdadeira campanha de limpeza étnica. Mais de 2 milhões tiveram de deixar suas casas.
O conflito remonta aos anos 80, quando teve início uma guerra civil que vitimou principalmente muçulmanos, e mistura sentimento de vingança e diferenças religiosas, étnicas e socioeconômicas: entre cristãos e muçulmanos, entre árabes e africanos e entre nômades e proprietários de terra. Há ainda a disputa pelos recursos naturais do país. Apesar da presença de petróleo, a maioria absoluta da população é miserável.
Em maio deste ano, o principal grupo rebelde assinou um acordo com o governo, mas os demais continuaram a combate-lo. Atualmente há uma força da União Africana com 7.000 homens em Darfur, mas seu mandato expira no dia 30. O presidente Hassan al Bashir só aceita extendê-lo caso ela continue sob controle africano, enquanto a ONU pretende substituí-la por 20 mil soldados seus.
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