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17/09/2006
-
11h28
da France Presse, em Havana
Raúl Castro encerrou na madrugada deste domingo a 14ª Cúpula do Movimento de Países Não-Alinhados (Noal) sem a presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, que se recupera de uma cirurgia no intestino.
Raúl, que substitui o irmão interinamente desde 31 de julho, encerrou o encontro na qualidade de presidente da reunião, em uma cerimônia de discursos que durou mais de quatro horas além do previsto.
"As iniciativas consideradas e aprovadas confirmam a identidade, razão de ser e vigência do Noal, que nos permitirão dar um passo adiante no que constitui um objetivo e empenho comum: sua revitalização de tal forma que possa desempenhar um papel nas relações internacionais", afirmou o presidente cubano em exercício.
Ele destacou também o "espírito de entendimento" para chegar "a consensos claros, inclusive nos temas mais complexos".
"É uma demonstração de que decidimos dar prioridade ao que nos une e enfrentar juntos os efeitos da ordem econômica e política imposta pelos poderosos, que não apenas é profundamente injusta, mas também insustentável", acrescentou.
"A situação internacional atual representa desafios cada vez maiores para o futuro do Noal, como são a força, ameaça, coerção e violação dos princípios do direito internacional".
No encerramento da reunião, os 56 governantes e delegados de 118 países integrantes do Noal assinaram cinco documentos que estabelecem as bases para a retomada do movimento, criado em 1961, em plena Guerra Fria.
Os documentos foram aprovados por consenso e incluem um respaldo a Bolívia, Venezuela e Cuba em relação aos Estados Unidos, assim como um apoio ao programa nuclear iraniano e condenações a Israel pelas "agressões" ao Líbano e a ocupação do território palestino.
Fidel Castro, 80, operado em 27 de julho após uma hemorragia intestinal, assumiu nesta sexta-feira, apesar da ausência, a presidência do Noal para o próximo triênio, pela segunda vez desde a criação do movimento.
O presidente de Cuba recebeu na tarde de sábado os presidentes da Venezuela e Bolívia, Hugo Chávez e Evo Morales, no local em que se recupera da cirurgia, informou a televisão cubana.
Durante o dia, Fidel também recebeu o primeiro-ministro da Malásia, Abdullah Admad Badawi.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Cúpula dos Países Não-Alinhados
Raúl Castro encerra reunião dos Países Não-Alinhados sem Fidel
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Raúl Castro encerrou na madrugada deste domingo a 14ª Cúpula do Movimento de Países Não-Alinhados (Noal) sem a presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, que se recupera de uma cirurgia no intestino.
Raúl, que substitui o irmão interinamente desde 31 de julho, encerrou o encontro na qualidade de presidente da reunião, em uma cerimônia de discursos que durou mais de quatro horas além do previsto.
"As iniciativas consideradas e aprovadas confirmam a identidade, razão de ser e vigência do Noal, que nos permitirão dar um passo adiante no que constitui um objetivo e empenho comum: sua revitalização de tal forma que possa desempenhar um papel nas relações internacionais", afirmou o presidente cubano em exercício.
Ele destacou também o "espírito de entendimento" para chegar "a consensos claros, inclusive nos temas mais complexos".
"É uma demonstração de que decidimos dar prioridade ao que nos une e enfrentar juntos os efeitos da ordem econômica e política imposta pelos poderosos, que não apenas é profundamente injusta, mas também insustentável", acrescentou.
"A situação internacional atual representa desafios cada vez maiores para o futuro do Noal, como são a força, ameaça, coerção e violação dos princípios do direito internacional".
No encerramento da reunião, os 56 governantes e delegados de 118 países integrantes do Noal assinaram cinco documentos que estabelecem as bases para a retomada do movimento, criado em 1961, em plena Guerra Fria.
Os documentos foram aprovados por consenso e incluem um respaldo a Bolívia, Venezuela e Cuba em relação aos Estados Unidos, assim como um apoio ao programa nuclear iraniano e condenações a Israel pelas "agressões" ao Líbano e a ocupação do território palestino.
Fidel Castro, 80, operado em 27 de julho após uma hemorragia intestinal, assumiu nesta sexta-feira, apesar da ausência, a presidência do Noal para o próximo triênio, pela segunda vez desde a criação do movimento.
O presidente de Cuba recebeu na tarde de sábado os presidentes da Venezuela e Bolívia, Hugo Chávez e Evo Morales, no local em que se recupera da cirurgia, informou a televisão cubana.
Durante o dia, Fidel também recebeu o primeiro-ministro da Malásia, Abdullah Admad Badawi.
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