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17/09/2006
-
13h48
da France Presse, em Maiquetía (Venezuela)
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, chegou neste domingo ao aeroporto internacional de Maiquetía, a 20 km da capital, Caracas, onde foi recebido pelo colega venezuelano, Hugo Chávez, para uma visita de dois dias em que serão assinados acordos energéticos.
O líder persa disse ao chegar que seu governo tem "interesses em comum" com o do presidente Chávez, em sua luta "contra a hegemonia mundial", sem mencionar os Estados Unidos.
Ahmadinejad, que divide com Chávez uma postura antiamericana no âmbito da polêmica em torno de seu programa nuclear, saudou "todos os países livres e libertadores, todos os revolucionários que são contra a hegemonia mundial".
"A vitória será dos nossos povos", reforçou. "Temos pensamentos em comum, interesses em comum, temos que estar unidos para executar estes pensamentos, para alcançar o objetivo da Justiça e da paz no mundo", disse o presidente iraniano no aeroporto internacional de Maiquetía, a 20 km da capital, onde foi recebido por Chávez.
Ao iniciar uma visita de dois dias, na qual serão assinados acordos energéticos bilaterais, o presidente iraniano afirmou que "a colaboração e a cooperação entre Venezuela e Irã serão em benefício dos povos do mundo e contra a injustiça e a opressão".
"Estou certo que, sob a liderança corajosa do presidente Chávez, certamente [a Venezuela] alcançará todos os objetivos em um prazo muito breve", disse.
Chávez deu as boas-vindas a Ahmadinejad, a quem chamou de "insigne líder de um povo heróico e líder de uma revolução, irmã da revolução venezuelana", afirmando que na "Venezuela se ama o Irã, onde um povo heróico começou uma revolução".
Acordos
Antes da chegada do presidente iraniano, Chávez anunciou que assinará acordos energéticos com o colega. "Duas revoluções se dão as mãos, o povo persa, guerreiro do Oriente Médio (...) e os filhos de [Simón] Bolívar, os guerreiros do Caribe, povos livres", enalteceu o chefe de Estado venezuelano.
Chávez voltou a desmentir informações de que os acordos incluiriam o processamento de urânio. "Já começou o ataque dos imperialistas e dos inimigos internos (...). Andam dizendo que o Irã vem buscar urânio e que temos uma mina de urânio na Guiana para fazer uma bomba atômica", criticou.
"Não se cansam de mentir, só que as mentiras se chocarão com a força da moral e da verdade", disse Chávez.
Na pista do aeroporto, o presidente venezuelano fez para os cadetes um resumo da "revolução islâmica", iniciada "há 30 anos, quando o povo do Irã se cansou de tanta exploração (...), [e] o xá [que foi deposto em 1979] teve que fugir. Para onde? Para os Estados Unidos, era o protegido dos Estados Unidos", relatou o presidente.
Ele afirmou que o Irã alcançou um grande desenvolvimento graças à revolução islâmica. "Agora eles estão nos ajudando, (...) generosamente nos transferem tecnologia", disse, dando como exemplo uma fábrica de tratores que já opera na Venezuela.
"O Irã vai nos ajudar a montar uma fábrica de pólvora e fulminantes [substâncias detonadoras] para munição, que foram importados porque nos mantiveram no atraso", acrescentou.
Em outros acordos, está o estabelecimento de mais fábricas, como uma de carros de passeio de pequeno porte, "que vai se chamar Centauro", outra de computadores e centros de petroquímica.
Além disso, será criada uma usina de injeção de plástico, "para fabricar qualquer coisa de plástico que quisermos, de botões até peças de aviões", anunciou Chávez.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Ahmadinejad
Presidente iraniano chega à Venezuela para visita de dois dias
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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, chegou neste domingo ao aeroporto internacional de Maiquetía, a 20 km da capital, Caracas, onde foi recebido pelo colega venezuelano, Hugo Chávez, para uma visita de dois dias em que serão assinados acordos energéticos.
O líder persa disse ao chegar que seu governo tem "interesses em comum" com o do presidente Chávez, em sua luta "contra a hegemonia mundial", sem mencionar os Estados Unidos.
Ahmadinejad, que divide com Chávez uma postura antiamericana no âmbito da polêmica em torno de seu programa nuclear, saudou "todos os países livres e libertadores, todos os revolucionários que são contra a hegemonia mundial".
"A vitória será dos nossos povos", reforçou. "Temos pensamentos em comum, interesses em comum, temos que estar unidos para executar estes pensamentos, para alcançar o objetivo da Justiça e da paz no mundo", disse o presidente iraniano no aeroporto internacional de Maiquetía, a 20 km da capital, onde foi recebido por Chávez.
Ao iniciar uma visita de dois dias, na qual serão assinados acordos energéticos bilaterais, o presidente iraniano afirmou que "a colaboração e a cooperação entre Venezuela e Irã serão em benefício dos povos do mundo e contra a injustiça e a opressão".
"Estou certo que, sob a liderança corajosa do presidente Chávez, certamente [a Venezuela] alcançará todos os objetivos em um prazo muito breve", disse.
Chávez deu as boas-vindas a Ahmadinejad, a quem chamou de "insigne líder de um povo heróico e líder de uma revolução, irmã da revolução venezuelana", afirmando que na "Venezuela se ama o Irã, onde um povo heróico começou uma revolução".
Acordos
Antes da chegada do presidente iraniano, Chávez anunciou que assinará acordos energéticos com o colega. "Duas revoluções se dão as mãos, o povo persa, guerreiro do Oriente Médio (...) e os filhos de [Simón] Bolívar, os guerreiros do Caribe, povos livres", enalteceu o chefe de Estado venezuelano.
Chávez voltou a desmentir informações de que os acordos incluiriam o processamento de urânio. "Já começou o ataque dos imperialistas e dos inimigos internos (...). Andam dizendo que o Irã vem buscar urânio e que temos uma mina de urânio na Guiana para fazer uma bomba atômica", criticou.
"Não se cansam de mentir, só que as mentiras se chocarão com a força da moral e da verdade", disse Chávez.
Na pista do aeroporto, o presidente venezuelano fez para os cadetes um resumo da "revolução islâmica", iniciada "há 30 anos, quando o povo do Irã se cansou de tanta exploração (...), [e] o xá [que foi deposto em 1979] teve que fugir. Para onde? Para os Estados Unidos, era o protegido dos Estados Unidos", relatou o presidente.
Ele afirmou que o Irã alcançou um grande desenvolvimento graças à revolução islâmica. "Agora eles estão nos ajudando, (...) generosamente nos transferem tecnologia", disse, dando como exemplo uma fábrica de tratores que já opera na Venezuela.
"O Irã vai nos ajudar a montar uma fábrica de pólvora e fulminantes [substâncias detonadoras] para munição, que foram importados porque nos mantiveram no atraso", acrescentou.
Em outros acordos, está o estabelecimento de mais fábricas, como uma de carros de passeio de pequeno porte, "que vai se chamar Centauro", outra de computadores e centros de petroquímica.
Além disso, será criada uma usina de injeção de plástico, "para fabricar qualquer coisa de plástico que quisermos, de botões até peças de aviões", anunciou Chávez.
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