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19/09/2006 - 18h43

Bush critica Irã e pede moderação no Oriente Médio

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da Folha Online

Em seu discurso nesta terça-feira na abertura da 61ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, usou seu tempo para acirrar ainda mais o clima de tensão entre Washington e Teerã.

Jason Szenes/Efe
George W. Bush durante seu discurso nesta terça-feira na Assembléia Geral da ONU
Bush disse que o povo iraniano tem o direito de determinar seu próprio futuro, alegando que o maior obstáculo no Irã são seus governantes --em referência direta ao presidente Mahmoud Ahmadinejad.

"De Beirute a Bagdá, o povo está escolhendo a liberdade. As pessoas nesta assembléia também devem fazer uma escolha entre a moderação e o extremismo", disse. "O grande obstáculo é que seus governantes [referindo-se ao governo iraniano] escolheram lhes negar a liberdade, e utilizar os recursos de seu país para patrocinar o terrorismo e buscar a fabricação de armas nucleares", acrescentou.

A fala de Bush foi dirigida ao povo iraniano, mas o recado era para Ahmadinejad. Bush tenta conquistar apoio da população do Irã para pôr fim ao atual governo daquele país. "Vocês [iranianos] merecem a chance de decidir seu próprio futuro, de ter uma economia que recompense sua inteligência e seus talentos e uma sociedade que lhes permita utilizar seu enorme potencial", disse.

Bush voltou a falar sobre a guerra contra o terror, afirmando que os EUA querem a paz e que os extremistas propagam a idéia de que o Ocidente está numa guerra contra o islã. "Nós respeitamos o islã, mas defendemos nosso povo daqueles que pervertem o islã para semear a morte e a destruição", afirmou.

O presidente dos EUA afirmou também que a secretária de Estado Condoleezza Rice fará um esforço diplomático ao lado de dirigentes do Oriente Médio para relançar o processo de paz entre israelenses e palestinos. E pediu à comunidade internacional que apóie os dirigentes moderados do Oriente Médio.

Sudão

Outra região mirada por Bush foi o Sudão. Recentemente, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que estabelece o envio de 17 mil capacetes azuis a Darfur com a missão principal de proteger a população civil dos ataques armados, mas as autoridades de Cartum se opõem a essa medida.

Em três anos de limpeza étnica, a violência de milícias árabes arrasaram vilas inteiras e deixaram um rastro de cerca de 200 mil mortos --a maioria negros. Estima-se que neste período mais de 2 milhões de pessoas tenham deixado suas casas

Bush disse que a ONU deve atuar se o governo do Sudão continuar se opondo a uma força de manutenção da paz na região de Darfur, atingida pela violência.

Com agências internacionais

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