Publicidade
Publicidade
20/09/2006
-
08h19
da France Presse, em Bancoc
O general Sonthi Boonyaratglin, que liderou nesta terça-feira o golpe de Estado contra o premiê tailandês, Thaksin Shinawatra, é o primeiro militar muçulmano a comandar o Exército da Tailândia, um país majoritariamente budista.
Conhecido por sua ligação com o rei Bhumibol Adulyadej, o general Sonthi, de 59 anos, já tinha enfrentado o premiê antes, em relação à politica de segurança do país.
Sonthi e os comandantes da Marinha e da Força Aérea foram recebidos na madrugada desta quarta-feira pelo rei Bhumibol Adulyadej, no palácio real de Bancoc, pouco depois do anúncio do golpe de Estado.
A nomeação de Sonthi, no ano passado, para o comando do Exército, foi vista como uma tentativa do governo para acabar com a rebelião muçulmana, que desestabiliza há três anos o extremo sul da Tailândia.
Boonyaratglin, graduado em 1969 na Academia Militar Real de Chulachomklao, é um militar da Infantaria que integrou várias unidades de elite. Após ser nomeado para a chefia do Exército, se envolveu na crise política que atinge a Tailândia há vários meses.
Shinawatra, um rico empresário de 57 anos, que foi eleito primeiro-ministro em 2001, está no centro da crise desde janeiro passado, quando sua família vendeu o império de comunicações criado por ele antes de entrar para a política.
Para tentar controlar a crise, ele convocou eleições para abril de 2006, que foram anuladas em maio pela Corte Constitucional, após a intervenção direta do rei Bhumibol, que qualificou o processo de "não-democrático". As eleições foram boicotadas pela oposição.
Apesar do agravamento da situação, Sonthi sempre desmentiu os rumores de golpe de Estado, inclusive quando um complô para assassinar o premiê foi anunciado em maio, com a prisão de cinco militares.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o premiê Thaksin Shinawatra
Leia o que já foi publicado sobre a Tailândia
Autor de golpe de Estado na Tailândia é general ligado ao rei
Publicidade
O general Sonthi Boonyaratglin, que liderou nesta terça-feira o golpe de Estado contra o premiê tailandês, Thaksin Shinawatra, é o primeiro militar muçulmano a comandar o Exército da Tailândia, um país majoritariamente budista.
Conhecido por sua ligação com o rei Bhumibol Adulyadej, o general Sonthi, de 59 anos, já tinha enfrentado o premiê antes, em relação à politica de segurança do país.
Sonthi e os comandantes da Marinha e da Força Aérea foram recebidos na madrugada desta quarta-feira pelo rei Bhumibol Adulyadej, no palácio real de Bancoc, pouco depois do anúncio do golpe de Estado.
A nomeação de Sonthi, no ano passado, para o comando do Exército, foi vista como uma tentativa do governo para acabar com a rebelião muçulmana, que desestabiliza há três anos o extremo sul da Tailândia.
Boonyaratglin, graduado em 1969 na Academia Militar Real de Chulachomklao, é um militar da Infantaria que integrou várias unidades de elite. Após ser nomeado para a chefia do Exército, se envolveu na crise política que atinge a Tailândia há vários meses.
Shinawatra, um rico empresário de 57 anos, que foi eleito primeiro-ministro em 2001, está no centro da crise desde janeiro passado, quando sua família vendeu o império de comunicações criado por ele antes de entrar para a política.
Para tentar controlar a crise, ele convocou eleições para abril de 2006, que foram anuladas em maio pela Corte Constitucional, após a intervenção direta do rei Bhumibol, que qualificou o processo de "não-democrático". As eleições foram boicotadas pela oposição.
Apesar do agravamento da situação, Sonthi sempre desmentiu os rumores de golpe de Estado, inclusive quando um complô para assassinar o premiê foi anunciado em maio, com a prisão de cinco militares.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice