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20/09/2006
-
20h30
da Folha Online
O chefe do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos EUA, liderado pelo deputado republicano do Michigan Peter Hoekstra, disse nesta quarta-feira que só o poder militar não é suficiente para combater o extremismo islâmico: é preciso também um trabalho econômico e social nos países que estão colaborando com os esforços contra o terrorismo.
"Temos que reconhecer que essa guerra não pode ser vencida apenas com base numa ofensa militar", disse Hoekstra. "Precisamos de uma estratégia compreensiva, nos engajarmos em diferentes frentes."
Um porta-voz de Hoekstra disse que ele não estava se distanciando da administração Bush [George W., presidente dos EUA], mas apontando passos adicionais que devem ser tomados contra a rede terrorista Al Qaeda e outros grupos extremistas.
Citando o conservador "think tank" American Enterprise Institute, Hoekstra lembrou sua recente viagem à Argélia, um parceiro relativamente recente no combate ao terror. Segundo ele, líderes daquele país lhe disseram que querem trabalhar com os EUA em questões de desenvolvimento econômico, médico e de energia, além do setor militar e de inteligência.
As declarações acompanharam um relatório de um comitê que examinou as mudanças no grupo terrorista Al Qaeda desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a ameaça representada por seus militantes e terroristas treinados no país.
"Infelizmente, ainda há lacunas no nosso entendimento dos grupos extremistas islâmicos, o que deixa a América vulnerável a ataques futuros", informa o documento de 28 páginas.
Democratas do comitê de inteligência não apoiaram o relatório, votando contra ele ou se abstendo. Eles expressaram preocupação de que os republicanos possam estar utilizando essas informações para obter ganhos políticos por meio do medo, e disseram que o documento não possui novas informações à compreensão da nação sobre os desafios que o governo enfrenta.
"Está claro que a Al Qaeda e outros grupos extremistas islâmicos representam uma séria ameaça à segurança nacional nos EUA. O povo americano não precisa que o comitê de inteligência o lembre desse fato", diz um adendo escrito por nove democratas.
Mas Hoekstra afirma que esse relatório e outros já divulgados pelo comitê são apropriados e educativos, independentemente do momento político.
O relatório dá atenção significativa à comunicação dos extremistas por meio eletrônico, dizendo que o governo dos EUA deve fazer mais para conter o "não combatido uso da internet" pelos terroristas.
Ele também louva a decisão da CIA (inteligência dos EUA), de setembro de 2004, de criar um escritório para monitorar as políticas do islã. "Mas isso ainda não é o suficiente", diz o relatório. "Esse programa da CIA pode alcançar apenas um número finito de pessoas."
Autoridades da CIA não comentaram o assunto.
Com Associated Press
Especial
Leia o que já foi publicado sobre inteligência dos EUA
Leia o que já foi publicado sobre terrorismo
Comitê de inteligência dos EUA quer mais esforços antiterroristas
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O chefe do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos EUA, liderado pelo deputado republicano do Michigan Peter Hoekstra, disse nesta quarta-feira que só o poder militar não é suficiente para combater o extremismo islâmico: é preciso também um trabalho econômico e social nos países que estão colaborando com os esforços contra o terrorismo.
"Temos que reconhecer que essa guerra não pode ser vencida apenas com base numa ofensa militar", disse Hoekstra. "Precisamos de uma estratégia compreensiva, nos engajarmos em diferentes frentes."
Um porta-voz de Hoekstra disse que ele não estava se distanciando da administração Bush [George W., presidente dos EUA], mas apontando passos adicionais que devem ser tomados contra a rede terrorista Al Qaeda e outros grupos extremistas.
Citando o conservador "think tank" American Enterprise Institute, Hoekstra lembrou sua recente viagem à Argélia, um parceiro relativamente recente no combate ao terror. Segundo ele, líderes daquele país lhe disseram que querem trabalhar com os EUA em questões de desenvolvimento econômico, médico e de energia, além do setor militar e de inteligência.
As declarações acompanharam um relatório de um comitê que examinou as mudanças no grupo terrorista Al Qaeda desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a ameaça representada por seus militantes e terroristas treinados no país.
"Infelizmente, ainda há lacunas no nosso entendimento dos grupos extremistas islâmicos, o que deixa a América vulnerável a ataques futuros", informa o documento de 28 páginas.
Democratas do comitê de inteligência não apoiaram o relatório, votando contra ele ou se abstendo. Eles expressaram preocupação de que os republicanos possam estar utilizando essas informações para obter ganhos políticos por meio do medo, e disseram que o documento não possui novas informações à compreensão da nação sobre os desafios que o governo enfrenta.
"Está claro que a Al Qaeda e outros grupos extremistas islâmicos representam uma séria ameaça à segurança nacional nos EUA. O povo americano não precisa que o comitê de inteligência o lembre desse fato", diz um adendo escrito por nove democratas.
Mas Hoekstra afirma que esse relatório e outros já divulgados pelo comitê são apropriados e educativos, independentemente do momento político.
O relatório dá atenção significativa à comunicação dos extremistas por meio eletrônico, dizendo que o governo dos EUA deve fazer mais para conter o "não combatido uso da internet" pelos terroristas.
Ele também louva a decisão da CIA (inteligência dos EUA), de setembro de 2004, de criar um escritório para monitorar as políticas do islã. "Mas isso ainda não é o suficiente", diz o relatório. "Esse programa da CIA pode alcançar apenas um número finito de pessoas."
Autoridades da CIA não comentaram o assunto.
Com Associated Press
Especial
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