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21/09/2006
-
19h45
da France Presse, em Nova York
O presidente venezuelano Hugo Chávez levou nesta quinta-feira para as ruas de Nova York os insultos contra George W. Bush, depois de ter causado sensação, na véspera, ao discursar ante a 61ª Assembléia Geral da ONU, quando chamou o presidente americano de "demônio".
"Bush é um alcoólatra, um homem doente e complexado", afirmou o chefe de Estado venezuelano durante um discurso na igreja batista Monte das Oliveiras, no do Harlem.
Como fez no ano passado no Bronx, Chávez foi até esse popular bairro nova-iorquino para anunciar a expansão do programa de combustível mais barato para calefação que a Venezuela patrocina para as comunidades americanas menos favorecidas.
"Ele anda como o John Wayne", acrescentou, comparando Bush com o ator americano. "Ele não tem a menor idéia do que é política". "Chegou aonde chegou porque é um filhinho de papai", acrescentou, falando acompanhado por líderes religiosos e indígenas americanos a um público diverso, integrado por latinos, afro-americanos e brancos.
"Os Estados Unidos deveriam eleger um presidente com que se possa falar e trabalhar", disse ainda Chávez, usando sua camisa vermelha da revolução bolivariana.
Chávez voltou a mostrar o livro "Hegemonia ou sobrevivência", de Noam Chomsky, intelectual de esquerda americano e crítico da política de Washington. O mesmo livro foi exibido ontem na ONU, durante um discurso que foi aplaudido pelos diplomatas, mas causou mal-estar entre as autoridades.
"Bush é o demônio e o imperialismo dos Estados Unidos que põe em perigo a sobrevivência da espécie humana", declarou ele na ocasião. "Ontem o demônio esteve aqui e esse lugar cheira a enxofre", afirmou, aludindo à presença em Nova York de Bush, na terça-feira.
Corte elétrico
Em declarações em Nova York à emissora Unión Radio, o ministro venezuelano Willian Lara informou que a polícia de Nova York cortou a energia elétrica para interromper a transmissão por satélite do ato de Chávez no Harlem e "agrediu um oficial da comitiva presidencial".
Segundo Lara, a polícia exigiu o fim do discurso que Chávez fazia na igreja batista, afirmando que ele não tinha permissão para isso. Em seguida, cortou a eletricidade para o satélite.
O ministro acrescentou que a polícia também tentou impedir Chávez de falar com os repórteres que estavam fora da igreja.
"Estamos diante de uma retaliação de George Bush ao discurso de Chávez", disse o ministro à emissora venezuelana.
Combustível
O evento em que Chávez participou nesta quinta-feira marca o início da temporada de inverno 2006-2007 do programa de descontos no combustível para calefação da CITGO, a filial americana da petroleira venezuelana PDVSA.
A iniciativa serve para distribuir combustível com descontos médios de 40% para as áreas do país que sofrem os invernos mais rigorosos. Neste ano, o programa se estenderá para 17 estados com um benefício potencial de 1,2 milhão de pessoas.
Entre os beneficiados, afirma a empresa, estão mais de 200 tribos de indígenas americanos dos estados do Maine, Nova York, Connecticut e Alasca.
Especial
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Em novo insulto, Chávez chama Bush de "bêbado" em discurso
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O presidente venezuelano Hugo Chávez levou nesta quinta-feira para as ruas de Nova York os insultos contra George W. Bush, depois de ter causado sensação, na véspera, ao discursar ante a 61ª Assembléia Geral da ONU, quando chamou o presidente americano de "demônio".
"Bush é um alcoólatra, um homem doente e complexado", afirmou o chefe de Estado venezuelano durante um discurso na igreja batista Monte das Oliveiras, no do Harlem.
Como fez no ano passado no Bronx, Chávez foi até esse popular bairro nova-iorquino para anunciar a expansão do programa de combustível mais barato para calefação que a Venezuela patrocina para as comunidades americanas menos favorecidas.
"Ele anda como o John Wayne", acrescentou, comparando Bush com o ator americano. "Ele não tem a menor idéia do que é política". "Chegou aonde chegou porque é um filhinho de papai", acrescentou, falando acompanhado por líderes religiosos e indígenas americanos a um público diverso, integrado por latinos, afro-americanos e brancos.
"Os Estados Unidos deveriam eleger um presidente com que se possa falar e trabalhar", disse ainda Chávez, usando sua camisa vermelha da revolução bolivariana.
Chávez voltou a mostrar o livro "Hegemonia ou sobrevivência", de Noam Chomsky, intelectual de esquerda americano e crítico da política de Washington. O mesmo livro foi exibido ontem na ONU, durante um discurso que foi aplaudido pelos diplomatas, mas causou mal-estar entre as autoridades.
"Bush é o demônio e o imperialismo dos Estados Unidos que põe em perigo a sobrevivência da espécie humana", declarou ele na ocasião. "Ontem o demônio esteve aqui e esse lugar cheira a enxofre", afirmou, aludindo à presença em Nova York de Bush, na terça-feira.
Corte elétrico
Em declarações em Nova York à emissora Unión Radio, o ministro venezuelano Willian Lara informou que a polícia de Nova York cortou a energia elétrica para interromper a transmissão por satélite do ato de Chávez no Harlem e "agrediu um oficial da comitiva presidencial".
Segundo Lara, a polícia exigiu o fim do discurso que Chávez fazia na igreja batista, afirmando que ele não tinha permissão para isso. Em seguida, cortou a eletricidade para o satélite.
O ministro acrescentou que a polícia também tentou impedir Chávez de falar com os repórteres que estavam fora da igreja.
"Estamos diante de uma retaliação de George Bush ao discurso de Chávez", disse o ministro à emissora venezuelana.
Combustível
O evento em que Chávez participou nesta quinta-feira marca o início da temporada de inverno 2006-2007 do programa de descontos no combustível para calefação da CITGO, a filial americana da petroleira venezuelana PDVSA.
A iniciativa serve para distribuir combustível com descontos médios de 40% para as áreas do país que sofrem os invernos mais rigorosos. Neste ano, o programa se estenderá para 17 estados com um benefício potencial de 1,2 milhão de pessoas.
Entre os beneficiados, afirma a empresa, estão mais de 200 tribos de indígenas americanos dos estados do Maine, Nova York, Connecticut e Alasca.
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