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25/09/2006
-
12h11
da Folha Online
O papa Bento 16 reiterou nesta segunda-feira sua "estima e respeito" pelo islamismo e ressaltou a importância de manter ativo o diálogo entre religiões e culturas, o que considera uma "necessidade vital". O discurso, aparentemente, recebeu aprovação dos muçulmanos.
Ao menos 20 diplomatas, entre eles embaixadores de Irã, Iraque, Turquia e da Liga Árabe, participaram de um encontro convocado pelo próprio Bento 16 em Castel Gandolfo [residência de férias do papa], nesta segunda-feira.
O objetivo da cúpula é tentar pôr fim à polêmica gerada por discurso feito na Alemanha neste mês, quando citações a respeito do profeta Maomé [Bento 16 mencionou frase de um imperador bizantino atacando o profeta] ofenderam muçulmanos e desencadearam manifestações em vários países de maioria islâmica.
O papa chegou a lamentar publicamente que suas palavras tivessem sido mal-interpretadas, mas os muçulmanos insistiram para que Bento 16 se desculpasse publicamente. Apesar de o sumo pontífice não ter pedido as desculpas exigidas pelos muçulmanos, as declarações desta segunda-feira devem amenizar as manifestações de repúdio, sobretudo após autoridades islâmicas terem sinalizado aprovação ao discurso do papa.
Segundo o representante do Iraque na Santa Sé, Edward Ismail Yelda, as palavras proferidas pelo papa hoje agradaram embaixadores e autoridades muçulmanas. "Ele [o papa] falou como era esperado [por nós], e citou a construção de 'uma ponte entre as religiões'", disse Yelda. "O papa manifestou novamente seu profundo respeito por todos os muçulmanos no mundo", acrescentou.
Em seu discurso, o papa pediu novamente a retomada do diálogo entre as religiões, classificando-o como "uma necessidade vital para o futuro da humanidade".
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Papa demonstra estima e respeito pelo islã e agrada muçulmanos
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O papa Bento 16 reiterou nesta segunda-feira sua "estima e respeito" pelo islamismo e ressaltou a importância de manter ativo o diálogo entre religiões e culturas, o que considera uma "necessidade vital". O discurso, aparentemente, recebeu aprovação dos muçulmanos.
Ao menos 20 diplomatas, entre eles embaixadores de Irã, Iraque, Turquia e da Liga Árabe, participaram de um encontro convocado pelo próprio Bento 16 em Castel Gandolfo [residência de férias do papa], nesta segunda-feira.
O objetivo da cúpula é tentar pôr fim à polêmica gerada por discurso feito na Alemanha neste mês, quando citações a respeito do profeta Maomé [Bento 16 mencionou frase de um imperador bizantino atacando o profeta] ofenderam muçulmanos e desencadearam manifestações em vários países de maioria islâmica.
O papa chegou a lamentar publicamente que suas palavras tivessem sido mal-interpretadas, mas os muçulmanos insistiram para que Bento 16 se desculpasse publicamente. Apesar de o sumo pontífice não ter pedido as desculpas exigidas pelos muçulmanos, as declarações desta segunda-feira devem amenizar as manifestações de repúdio, sobretudo após autoridades islâmicas terem sinalizado aprovação ao discurso do papa.
Segundo o representante do Iraque na Santa Sé, Edward Ismail Yelda, as palavras proferidas pelo papa hoje agradaram embaixadores e autoridades muçulmanas. "Ele [o papa] falou como era esperado [por nós], e citou a construção de 'uma ponte entre as religiões'", disse Yelda. "O papa manifestou novamente seu profundo respeito por todos os muçulmanos no mundo", acrescentou.
Em seu discurso, o papa pediu novamente a retomada do diálogo entre as religiões, classificando-o como "uma necessidade vital para o futuro da humanidade".
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