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25/09/2006
-
12h33
da Efe, em Quito
Um grave acidente de trânsito, no qual um ônibus capotou após se chocar com uma rocha, causou a morte de 47 pessoas, sendo pelo menos 20 crianças, em uma das piores tragédias nas estradas do Equador.
No ônibus escolar, alugado para um passeio, viajavam 52 pessoas, a maioria membros de uma mesma família, mas também vizinhos que moravam na localidade de Sangolquí, informou uma fonte da Cruz Vermelha.
Geovanny Yépez, membro da Cruz Vermelha que esteve no local do acidente, disse que as pessoas participavam de um passeio organizado na região de Papallacta, ao leste de Quito, por um equatoriano que morava na Espanha e que queria festejar seu retorno ao país andino.
A Cruz Vermelha não divulgou a lista de vítimas, todas vizinhas em Sangolquí, no Vale dos Chillos, uma região na qual freqüentemente os moradores emigram para a Espanha em busca de melhores condições de vida, em razão da difícil situação econômica do Equador.
O acidente ocorreu na estrada para Papallacta, um balneário de águas termais bastante visitado nos fins-de-semana pelos moradores de Quito e seus arredores.
Segundo Yépez, das cinco crianças feridas, uma menina de sete anos sofreu traumatismo craniano moderado e os outros quatro apresentam diversos ferimentos, "mas não estão em estado crítico".
A emissora de TV Teleamazonas pediu aos familiares de uma criança que se identificou no hospital que se dirijam à casa de saúde, pois aparentemente os pais do menor morreram no acidente.
"Todos os pais das crianças morreram", disse Yépez, ao presumir que as cinco crianças que recebem atendimento médico no hospital infantil Vagem Ortiz, na capital equatoriana, ficaram órfãos.
A polícia ainda não informou sobre as causas do acidente, mas fontes da Cruz Vermelha indicaram que não é descartada a possibilidade de o ônibus ter apresentado problemas mecânicos.
Testemunhas do acidente disseram que o ônibus, que ficou completamente destruído, viajava em uma velocidade excessiva, o que explicaria a força do impacto que deixou o teto do veículo praticamente colado aos assentos.
Outras testemunhas do acidente disseram à imprensa local que perceberam um forte cheiro de álcool e viram garrafas de licor quando se aproximaram do ônibus para ajudar no resgate das vítimas.
Segundo a imprensa local, o motorista do ônibus e seu ajudante morreram.
O acidente é um dos mais graves das estradas no Equador, de acordo com a Cruz Vermelha, que também não tem conhecimento sobre um número tão grande de mortes de crianças em um só acidente de trânsito.
Segundo Yépez, a maioria das crianças estudava em uma mesma escola pública, o que deu a entender a princípio de que se tratava de um passeio escolar.
Especial
Leia o que já foi publicado acidentes de trânsito
Acidente de trânsito mata 47 pessoas no Equador
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Um grave acidente de trânsito, no qual um ônibus capotou após se chocar com uma rocha, causou a morte de 47 pessoas, sendo pelo menos 20 crianças, em uma das piores tragédias nas estradas do Equador.
No ônibus escolar, alugado para um passeio, viajavam 52 pessoas, a maioria membros de uma mesma família, mas também vizinhos que moravam na localidade de Sangolquí, informou uma fonte da Cruz Vermelha.
Geovanny Yépez, membro da Cruz Vermelha que esteve no local do acidente, disse que as pessoas participavam de um passeio organizado na região de Papallacta, ao leste de Quito, por um equatoriano que morava na Espanha e que queria festejar seu retorno ao país andino.
AP |
Acidente de ônibus escolar mata ao menos 47 pessoas no Equador, 20 delas crianças |
O acidente ocorreu na estrada para Papallacta, um balneário de águas termais bastante visitado nos fins-de-semana pelos moradores de Quito e seus arredores.
Segundo Yépez, das cinco crianças feridas, uma menina de sete anos sofreu traumatismo craniano moderado e os outros quatro apresentam diversos ferimentos, "mas não estão em estado crítico".
A emissora de TV Teleamazonas pediu aos familiares de uma criança que se identificou no hospital que se dirijam à casa de saúde, pois aparentemente os pais do menor morreram no acidente.
"Todos os pais das crianças morreram", disse Yépez, ao presumir que as cinco crianças que recebem atendimento médico no hospital infantil Vagem Ortiz, na capital equatoriana, ficaram órfãos.
A polícia ainda não informou sobre as causas do acidente, mas fontes da Cruz Vermelha indicaram que não é descartada a possibilidade de o ônibus ter apresentado problemas mecânicos.
Testemunhas do acidente disseram que o ônibus, que ficou completamente destruído, viajava em uma velocidade excessiva, o que explicaria a força do impacto que deixou o teto do veículo praticamente colado aos assentos.
Outras testemunhas do acidente disseram à imprensa local que perceberam um forte cheiro de álcool e viram garrafas de licor quando se aproximaram do ônibus para ajudar no resgate das vítimas.
Segundo a imprensa local, o motorista do ônibus e seu ajudante morreram.
O acidente é um dos mais graves das estradas no Equador, de acordo com a Cruz Vermelha, que também não tem conhecimento sobre um número tão grande de mortes de crianças em um só acidente de trânsito.
Segundo Yépez, a maioria das crianças estudava em uma mesma escola pública, o que deu a entender a princípio de que se tratava de um passeio escolar.
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