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26/09/2006
-
18h53
da Folha Online
Síria e Coréia do Norte, dois dos maiores rivais do governo Bush, uniram seus ataques contra os Estados Unidos na penúltima jornada de debates na Assembléia Geral da ONU ao afirmar que a guerra contra o terrorismo fracassou e só foi um pretexto para invadir outros países.
O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al Muallem, disse, nesta terça-feira, que a "guerra contra o terrorismo" fracassou e que a política deste país provocou os atentados de 11 de setembro de 2001.
"Anos depois que a guerra contra o terrorismo começou, perguntamos se o mundo se converteu em um lugar mais seguro. É claro que a guerra não alcançou seus objetivos e que o terrorismo se estendeu ainda mais", assegurou o ministro sírio.
"Cremos que a 'guerra contra o terrorismo' foi mal aplicada em diversas ocasiões. Parecia tentar encobrir um choque de culturas e civilizações", o que motivou os extremistas, considerou Muallem.
Ele completou que os mortos de 11 de setembro são "vítimas das políticas [americanas] que se demonstraram erradas na região árabe e em outras partes do mundo".
De sua parte, o vice-ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Choe Su Hon, disse, nesta terça, que as armas nucleares de seu país são para "defesa própria" e lançou um extenso ataque contra os Estados Unidos por usar a não proliferação [de armas de destruição em massa] e o terrorismo como "pretexto" para invadir Estados soberanos.
Hon disse ainda que a "o poder dissuasivo, para defesa própria, coincide com os interesses dos países da região, que buscam paz e segurança".
"As manobras americanas, como exercícios militares e o bloqueio econômico contra a Coréia do Norte continuam sendo tolerados, enquanto testes de rotina de mísseis do nosso exército, para defesa própria, são condenadas como uma "ameaça à paz e à segurança internacional".
Em julho passado, Coréia do Norte desafiou as advertências internacionais e disparou sete mísseis balísticos, incluindo-se um Taepodong-2, de largo alcance, o qual acredita-se ser capaz de chegar a território americano.
Especial
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Coréia do Norte junta-se à Síria na ONU para atacar EUA
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Síria e Coréia do Norte, dois dos maiores rivais do governo Bush, uniram seus ataques contra os Estados Unidos na penúltima jornada de debates na Assembléia Geral da ONU ao afirmar que a guerra contra o terrorismo fracassou e só foi um pretexto para invadir outros países.
O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al Muallem, disse, nesta terça-feira, que a "guerra contra o terrorismo" fracassou e que a política deste país provocou os atentados de 11 de setembro de 2001.
"Anos depois que a guerra contra o terrorismo começou, perguntamos se o mundo se converteu em um lugar mais seguro. É claro que a guerra não alcançou seus objetivos e que o terrorismo se estendeu ainda mais", assegurou o ministro sírio.
"Cremos que a 'guerra contra o terrorismo' foi mal aplicada em diversas ocasiões. Parecia tentar encobrir um choque de culturas e civilizações", o que motivou os extremistas, considerou Muallem.
Ele completou que os mortos de 11 de setembro são "vítimas das políticas [americanas] que se demonstraram erradas na região árabe e em outras partes do mundo".
De sua parte, o vice-ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Choe Su Hon, disse, nesta terça, que as armas nucleares de seu país são para "defesa própria" e lançou um extenso ataque contra os Estados Unidos por usar a não proliferação [de armas de destruição em massa] e o terrorismo como "pretexto" para invadir Estados soberanos.
Hon disse ainda que a "o poder dissuasivo, para defesa própria, coincide com os interesses dos países da região, que buscam paz e segurança".
"As manobras americanas, como exercícios militares e o bloqueio econômico contra a Coréia do Norte continuam sendo tolerados, enquanto testes de rotina de mísseis do nosso exército, para defesa própria, são condenadas como uma "ameaça à paz e à segurança internacional".
Em julho passado, Coréia do Norte desafiou as advertências internacionais e disparou sete mísseis balísticos, incluindo-se um Taepodong-2, de largo alcance, o qual acredita-se ser capaz de chegar a território americano.
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