Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/09/2006 - 21h30

Premiê australiano rejeita relatório americano sobre Guerra do Iraque

Publicidade

da Folha Online

O primeiro ministro australiano, John Howard, rejeitou, na manhã desta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil), uma avaliação da inteligência americana que afirma que a Guerra do Iraque aumentou o risco de terrorismo no mundo.

Uma estimativa, divulgada para os meios de comunicação, concluiu que a guerra ajudou a criar uma nova geração de radicais islâmicos e que a ameaça terrorista pelo mundo cresceu desde os ataques de 11 de setembro.

Analistas veteranos dos Estados Unidos concluíram que, a despeito dos sérios danos às lideranças da Al Qaeda, a ameaça de extremistas islâmicos se espalhou tanto em números quanto em alcance geográfico.

Howard, um leal aliado de Bush que enviou 2.000 tropas para apoiar as forças americanas e britânicas na invasão do Iraque em 2003, revelou não ter visto o relatório da inteligência americana.

No entanto, disse a uma rádio australiana que não aceita as conclusões de que a guerra criou um nova geração de radicais islâmicos e que tenha aumentado a ameaça terrorista.

"Não, eu não acredito. Mas não tenho certeza de que devamos fazer nenhuma declaração conclusiva acerca dessa avaliação até que vejamos [o documento] e nós ainda não o vimos", disse Howard ao sul de Melbourne.

"Algumas destas agências envolvidas nesta avaliação foram as mesmas que nos informaram que... o Iraque, em 2003, tinha armas de destruição de massa", complementou.

A Austrália tem 1.300 soldados na região do Iraque. Howard se negou a realizar uma retirada das tropas conforme pediu a oposição e disse que os australianos permanecerão na região enquanto forem necessários.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Austrália
  • Leia a cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página